Iraque exige Plano Marshall para sua reconstrução
Roma, 30 Nov 2017 (AFP) - O Iraque precisa de um Plano Marshall para sua reconstrução - "o mundo nos deve isso" -, afirmou nesta quinta-feira (30), em Roma, o ministro iraquiano de Assuntos Exteriores, Ibrahim Al Jaafari.
"Peço à comunidade internacional que nos ajude tal como fez para lutar contra o Daesh (acrônimo em árabe do grupo extremista Estado Islâmico)", declarou o ministro, durante o simpósio "Roma-MED para o diálogo no Mediterrâneo".
O Iraque travou uma verdadeira "guerra mundial, pelo que o mundo agora deve nos apoiar", acrescentou o chanceler, referindo-se às muitas nacionalidades dos "combatentes estrangeiros" que se uniram ao grupo EI.
"O Daesh deixou de ser uma ameaça estratégica para o regime iraquiano", afirmou Al-Jaafari, pedindo à comunidade internacional ajuda ao Iraque na reconstrução de suas cidades, muitas delas devastadas, como Mossul.
O Plano que o Iraque pede se inspira no programa lançado pelos Estados Unidos para a reconstrução e a recuperação da Europa após a Segunda Guerra Mundial.
Representantes de 56 países, entre eles vários chanceleres, ministros, empresários, políticos e especialistas iniciaram nesta quinta-feira, na capital italiana, uma série de reuniões e conferências para analisar a situação da bacia do Mediterrâneo.
A conferência, que vai durar três dias, analisará os desafios geopolíticos desta região, suas perspectivas e oportunidades, indicou Giampiero Massolo, do centro de estudos italiano ISPI, entre os organizadores do evento, juntamente com o ministério italiano de Relações Exteriores.
"Trata-se de um livre intercâmbio de pontos de vista: daqui não sairão soluções simples, mas se emergem os motivos para uma coexistência pacífica, sairemos mais que satisfeitos", resumiu Massolo.
bur-kv/me/mvv
"Peço à comunidade internacional que nos ajude tal como fez para lutar contra o Daesh (acrônimo em árabe do grupo extremista Estado Islâmico)", declarou o ministro, durante o simpósio "Roma-MED para o diálogo no Mediterrâneo".
O Iraque travou uma verdadeira "guerra mundial, pelo que o mundo agora deve nos apoiar", acrescentou o chanceler, referindo-se às muitas nacionalidades dos "combatentes estrangeiros" que se uniram ao grupo EI.
"O Daesh deixou de ser uma ameaça estratégica para o regime iraquiano", afirmou Al-Jaafari, pedindo à comunidade internacional ajuda ao Iraque na reconstrução de suas cidades, muitas delas devastadas, como Mossul.
O Plano que o Iraque pede se inspira no programa lançado pelos Estados Unidos para a reconstrução e a recuperação da Europa após a Segunda Guerra Mundial.
Representantes de 56 países, entre eles vários chanceleres, ministros, empresários, políticos e especialistas iniciaram nesta quinta-feira, na capital italiana, uma série de reuniões e conferências para analisar a situação da bacia do Mediterrâneo.
A conferência, que vai durar três dias, analisará os desafios geopolíticos desta região, suas perspectivas e oportunidades, indicou Giampiero Massolo, do centro de estudos italiano ISPI, entre os organizadores do evento, juntamente com o ministério italiano de Relações Exteriores.
"Trata-se de um livre intercâmbio de pontos de vista: daqui não sairão soluções simples, mas se emergem os motivos para uma coexistência pacífica, sairemos mais que satisfeitos", resumiu Massolo.
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