Haiti suspende operações da Oxfam por dois meses após escândalo sexual
Porto Príncipe, 22 Fev 2018 (AFP) - O governo do Haiti decretou nesta quinta-feira (22) a suspensão por dois meses das atividades da ONG britânica Oxfam, após a revelação de abusos cometidos por seus funcionários, que contrataram prostitutas após o terremoto que devastou o país em 2010.
O Ministério haitiano de Planejamento e Cooperação Externa justificou a medida ao explicar que foi cometida uma "falta grave" porque as autoridades judiciais e policiais do Haiti não foram informadas pela ONG das ações de seus funcionários no momento em que ocorreram.
"Esta medida de suspensão se justifica pelos feitos constatados de abuso e exploração sexuais executados no Haiti, entre 2010 e 2011, por responsáveis da ONG Oxfam Grã-Bretanha, em detrimento dos cidadãos haitianos em situação de vulnerabilidade e precariedade", escreveu o ministro Avio Fleurant em comunicado.
"Esses atos repreensíveis, considerados crimes, reconhecidos tanto por seus autores como pela ONG, são um atentado grave à dignidade do povo haitiano", acrescentou Fleurant.
Os funcionários da Oxfam foram enviados ao país mais pobre do Caribe para ajudar a população após o terremoto de 2010.
Mas segundo as revelações publicadas primeiramente em meios de comunicação, vários representantes da organização haviam contratado prostitutas, outros foram acusados de assédio e intimidação, enquanto uma testemunha foi ameaçada fisicamente.
A ONG publicou na segunda-feira a investigação interna realizada em 2011 sobre sua missão humanitária no Haiti.
Uma jovem haitiana contou ao jornal The Times ter tido uma relação com o ex-diretor da Oxfam no Haiti Roland Van Hauwermeiren quando ela tinha 16 anos e ele 61.
Van Hauwermeiren negou ter organizado orgias com jovens prostitutas, mas reconheceu que teve relações sexuais com "uma mulher honrada e de idade madura" à qual não deu dinheiro.
Sete funcionários da Oxfam deixaram a organização no âmbito da investigação interna. Quatro foram expulsos por "falta grave", enquanto três renunciaram, entre eles Van Hauwermeiren.
O Ministério haitiano de Planejamento e Cooperação Externa justificou a medida ao explicar que foi cometida uma "falta grave" porque as autoridades judiciais e policiais do Haiti não foram informadas pela ONG das ações de seus funcionários no momento em que ocorreram.
"Esta medida de suspensão se justifica pelos feitos constatados de abuso e exploração sexuais executados no Haiti, entre 2010 e 2011, por responsáveis da ONG Oxfam Grã-Bretanha, em detrimento dos cidadãos haitianos em situação de vulnerabilidade e precariedade", escreveu o ministro Avio Fleurant em comunicado.
"Esses atos repreensíveis, considerados crimes, reconhecidos tanto por seus autores como pela ONG, são um atentado grave à dignidade do povo haitiano", acrescentou Fleurant.
Os funcionários da Oxfam foram enviados ao país mais pobre do Caribe para ajudar a população após o terremoto de 2010.
Mas segundo as revelações publicadas primeiramente em meios de comunicação, vários representantes da organização haviam contratado prostitutas, outros foram acusados de assédio e intimidação, enquanto uma testemunha foi ameaçada fisicamente.
A ONG publicou na segunda-feira a investigação interna realizada em 2011 sobre sua missão humanitária no Haiti.
Uma jovem haitiana contou ao jornal The Times ter tido uma relação com o ex-diretor da Oxfam no Haiti Roland Van Hauwermeiren quando ela tinha 16 anos e ele 61.
Van Hauwermeiren negou ter organizado orgias com jovens prostitutas, mas reconheceu que teve relações sexuais com "uma mulher honrada e de idade madura" à qual não deu dinheiro.
Sete funcionários da Oxfam deixaram a organização no âmbito da investigação interna. Quatro foram expulsos por "falta grave", enquanto três renunciaram, entre eles Van Hauwermeiren.
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