Merkel se distancia de Macron sobre reforma das eleições europeias
Berlim, 22 Fev 2018 (AFP) - A chanceler alemã, Angela Merkel, se distanciou nesta quinta-feira (22) das propostas do presidente francês, Emmanuel Macron, para reformar o sistema de votação das eleições europeias, na véspera de uma cúpula do bloco onde o tema será tratado.
Macron tem se mostrado crítico a respeito do sistema vigente desde 2014, que prevê que os partidos pan-europeus se apresentem nas eleições com cabeças de lista e que o candidato que fique em primeiro lugar se torne automaticamente o próximo presidente da Comissão Europeia.
Antes de 2014, o presidente do Executivo europeu era eleito pelos chefes de Estado e de Governo dos países da UE.
"A família política à qual pertenço, o PPE (Partido Popular Europeu), entretanto, inscreveu a instituição dos cabeças de lista em seus estatutos", afirmou nesta quinta-feira a chanceler alemã, assegurando que não sabia como o atual sistema de nomeação poderia ser modificado.
Já Macron defende a criação de "listas transnacionais", com candidatos de diferentes países que pertençam ao mesmo movimento político.
Assim, as listas poderiam nomear candidatos que não venham das famílias políticas estabelecidas no Parlamento Europeu para encabeçar suas listas, e que poderiam aspirar a ser nomeados para dirigir a Comissão.
Macron tem se mostrado crítico a respeito do sistema vigente desde 2014, que prevê que os partidos pan-europeus se apresentem nas eleições com cabeças de lista e que o candidato que fique em primeiro lugar se torne automaticamente o próximo presidente da Comissão Europeia.
Antes de 2014, o presidente do Executivo europeu era eleito pelos chefes de Estado e de Governo dos países da UE.
"A família política à qual pertenço, o PPE (Partido Popular Europeu), entretanto, inscreveu a instituição dos cabeças de lista em seus estatutos", afirmou nesta quinta-feira a chanceler alemã, assegurando que não sabia como o atual sistema de nomeação poderia ser modificado.
Já Macron defende a criação de "listas transnacionais", com candidatos de diferentes países que pertençam ao mesmo movimento político.
Assim, as listas poderiam nomear candidatos que não venham das famílias políticas estabelecidas no Parlamento Europeu para encabeçar suas listas, e que poderiam aspirar a ser nomeados para dirigir a Comissão.
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