Más relações Bolívia-EUA complicam eventual extradição de ex-presidente boliviano
La Paz, 23 Fev 2018 (AFP) - As más relações entre Bolívia e Estados Unidos podem complicar uma eventual extradição do ex-presidente Gonzalo Sánchez de Lozada, que será julgado em um tribunal de Miami por um massacre em 2003, disse um advogado nesta sexta-feira (22) em La Paz.
A extradição "se torna difícil com as relações diplomáticas tensas e conflituosas" entre Bolívia e Estados Unidos, afirmou Rogelio Mayta, advogado das vítimas há 15 anos.
La Paz e Washington carecem de embaixadores desde 2008, após uma expulsão mútua.
O jurista indicou que, nesse contexto diplomático, ficará complicada a extradição para a Bolívia de Sánchez de Lozada e de seu ex-ministro da Defesa, Carlos Sánchez Berzaín, que serão julgados em 5 de março.
Os dois foram processados nos Estados Unidos pela via civil por um grupo de familiares das vítimas que busca indenizações por danos e prejuízos por esse massacre que deixou mais de 60 mortos e 500 feridos.
A esperança dos atingidos é que depois do julgamento em Miami possa ser reativado o pedido de extradição, pois os Estados Unidos não respondem desde 2014. A Bolívia tem aberta uma ação penal de julgamento de responsabilidades por violação de direitos humanos.
Mayta indicou que, com o julgamento em Miami, talvez a administração de Donald Trump "possa se dar conta que na Bolívia foi vivida uma série de violações dos direitos humanos".
A extradição "se torna difícil com as relações diplomáticas tensas e conflituosas" entre Bolívia e Estados Unidos, afirmou Rogelio Mayta, advogado das vítimas há 15 anos.
La Paz e Washington carecem de embaixadores desde 2008, após uma expulsão mútua.
O jurista indicou que, nesse contexto diplomático, ficará complicada a extradição para a Bolívia de Sánchez de Lozada e de seu ex-ministro da Defesa, Carlos Sánchez Berzaín, que serão julgados em 5 de março.
Os dois foram processados nos Estados Unidos pela via civil por um grupo de familiares das vítimas que busca indenizações por danos e prejuízos por esse massacre que deixou mais de 60 mortos e 500 feridos.
A esperança dos atingidos é que depois do julgamento em Miami possa ser reativado o pedido de extradição, pois os Estados Unidos não respondem desde 2014. A Bolívia tem aberta uma ação penal de julgamento de responsabilidades por violação de direitos humanos.
Mayta indicou que, com o julgamento em Miami, talvez a administração de Donald Trump "possa se dar conta que na Bolívia foi vivida uma série de violações dos direitos humanos".
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