Novos ataques do regime sírio contra reduto rebel apesar de resolução da ONU
Beirute, 25 Fev 2018 (AFP) - Os ataques do regime sírio contra o reduto rebelde de Ghuta Oriental prosseguiram neste domingo, poucas horas depois de uma votação unânime do Conselho de Segurança da ONU para pedir um cessar-fogo humanitário de 30 dias na Síria.
"Os ataques foram retomados na manhã de domingo e atingiram particularmente uma área nas proximidades de Duma, a grande cidade de Ghuta Oriental, perto de Damasco, informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Os últimos sete dias de bombardeios e tiros de artilharia em Ghuta mataram 519 civis, incluindo mais de 100 menores de idade, segundo o OSDH.
A região, o último reduto rebelde próximo a Damasco, é alvo de uma grande operação militar do regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, desde 18 de fevereiro.
O Conselho de Segurança, com o apoio da Rússia, adotou no sábado uma resolução que pede um cessar-fogo o mais rápido possível, que permita a entrega de ajuda humanitária e evacuações médicas.
A resolução pede expressamente que a trégua seja "implementada e continuada imediatamente, em particular para garantir a entrega imediata, segura, sem impedimentos e contínua, de ajuda humanitária e serviços, a retirada dos doentes e dos feridos em situação crítica e o alívio do sofrimento do povo sírio", afirmou Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.
Os dois principais grupos rebeldes que controlam Ghuta Oriental afirmaram no sábado à noite que estariam dispostos a respeitar o cessar-fogo reclamado pela ONU, mas defenderam o direito de responder caso sejam atacados.
O grupo rebelde islamita Yaish al Islam se comprometeu "a proteger os comboios humanitários que entrarem em Ghuta Oriental, mas reservando-se o direito a uma resposta imediata a qualquer violação cometida pelas forças do regime.
Em um comunicado separado, outro grupo rebelde islamita, Faylaq al Rahman, também se comprometeu a "respeitar o cessar-fogo e a facilitar a entrada de todas as ajudas da ONU em Ghuta Oriental", mas destacara o "direito à legítima defesa e de resposta a qualquer agressão".
Neste domingo, foguetes e tiros de artilharia foram registrados em três localidades de Ghuta Oriental, especialmente em Duma, afirmou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
Abdel Rahman também afirmou que no sul de Ghuta aconteceram "confrontos entre as forças do regime e o grupo rebelde Yaish al Islam".
"Os ataques foram retomados na manhã de domingo e atingiram particularmente uma área nas proximidades de Duma, a grande cidade de Ghuta Oriental, perto de Damasco, informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Os últimos sete dias de bombardeios e tiros de artilharia em Ghuta mataram 519 civis, incluindo mais de 100 menores de idade, segundo o OSDH.
A região, o último reduto rebelde próximo a Damasco, é alvo de uma grande operação militar do regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, desde 18 de fevereiro.
O Conselho de Segurança, com o apoio da Rússia, adotou no sábado uma resolução que pede um cessar-fogo o mais rápido possível, que permita a entrega de ajuda humanitária e evacuações médicas.
A resolução pede expressamente que a trégua seja "implementada e continuada imediatamente, em particular para garantir a entrega imediata, segura, sem impedimentos e contínua, de ajuda humanitária e serviços, a retirada dos doentes e dos feridos em situação crítica e o alívio do sofrimento do povo sírio", afirmou Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.
Os dois principais grupos rebeldes que controlam Ghuta Oriental afirmaram no sábado à noite que estariam dispostos a respeitar o cessar-fogo reclamado pela ONU, mas defenderam o direito de responder caso sejam atacados.
O grupo rebelde islamita Yaish al Islam se comprometeu "a proteger os comboios humanitários que entrarem em Ghuta Oriental, mas reservando-se o direito a uma resposta imediata a qualquer violação cometida pelas forças do regime.
Em um comunicado separado, outro grupo rebelde islamita, Faylaq al Rahman, também se comprometeu a "respeitar o cessar-fogo e a facilitar a entrada de todas as ajudas da ONU em Ghuta Oriental", mas destacara o "direito à legítima defesa e de resposta a qualquer agressão".
Neste domingo, foguetes e tiros de artilharia foram registrados em três localidades de Ghuta Oriental, especialmente em Duma, afirmou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
Abdel Rahman também afirmou que no sul de Ghuta aconteceram "confrontos entre as forças do regime e o grupo rebelde Yaish al Islam".
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