Ampliado prazo para inscrição de candidatos nas eleições venezuelanas
Caracas, 28 Fev 2018 (AFP) - O poder eleitoral venezuelano estendeu até quinta-feira (1º) o prazo de inscrição de candidaturas para as eleições presidenciais adiantadas para 22 de abril, informou o organismo.
Os candidatos deveriam se registrar até quarta-feira (28), mas o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) decidiu "estender o tempo de inscrição por 48 horas a pedido de diversas organizações com fins políticos", segundo um comunicado divulgado à meia noite.
Na quarta-feira, se inscreveram seis candidatos, entre eles o presidente Nicolás Maduro e o opositor Henri Falcón. Logo após o processo, Falcón se reuniu com as autoridades do CNE para pedir que se atrasem as eleições a fim de ter tempo suficiente para derrotar o mandatário, chamado pelo opositor de "candidato da fome".
"Esta decisão é adotada com o objetivo de garantir de forma plena o exercício dos direitos políticos", afirmou o CNE, acusado pela oposição de servir ao governo, sem apontar quais partidos pediram a prorrogação.
A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD)- cujos principais líderes, Henrique Capriles e Leopoldo López, estão politicamente incapacitados - decidiu boicotar as eleições por considerá-las "um show fraudulento".
No entanto, a aliança deixou em aberto a possibilidade de participar caso obtivesse garantias e se reconsiderassem a data das eleições, antecipada por ordem da Assembleia Constituinte que governa o país petroleiro como um poder absoluto.
erc/axm/rsr/mc
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Os candidatos deveriam se registrar até quarta-feira (28), mas o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) decidiu "estender o tempo de inscrição por 48 horas a pedido de diversas organizações com fins políticos", segundo um comunicado divulgado à meia noite.
Na quarta-feira, se inscreveram seis candidatos, entre eles o presidente Nicolás Maduro e o opositor Henri Falcón. Logo após o processo, Falcón se reuniu com as autoridades do CNE para pedir que se atrasem as eleições a fim de ter tempo suficiente para derrotar o mandatário, chamado pelo opositor de "candidato da fome".
"Esta decisão é adotada com o objetivo de garantir de forma plena o exercício dos direitos políticos", afirmou o CNE, acusado pela oposição de servir ao governo, sem apontar quais partidos pediram a prorrogação.
A coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD)- cujos principais líderes, Henrique Capriles e Leopoldo López, estão politicamente incapacitados - decidiu boicotar as eleições por considerá-las "um show fraudulento".
No entanto, a aliança deixou em aberto a possibilidade de participar caso obtivesse garantias e se reconsiderassem a data das eleições, antecipada por ordem da Assembleia Constituinte que governa o país petroleiro como um poder absoluto.
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