Avianca demite 44 pilotos por greve na Colômbia
Bogotá, 28 Fev 2018 (AFP) - A companhia aérea Avianca demitiu 44 pilotos por sua participação na greve mais extensa da aviação na Colômbia, que durou 51 dias, entre setembro e novembro, informaram fontes sindicais nesta quarta-feira.
As 44 demissões fazem parte de um grupo de 240 pilotos contra quem a empresa abriu um processo disciplinar por sua participação na paralisação, anunciou a Associação Colombiana de Aviadores Civis (Acdac), que liderou a paralisação das atividades.
Entre os demitidos, está o capitão Jaime Hernández, presidente da Acdac, que reúne 700 dos 1.388 pilotos da companhia aérea.
Segundo o sindicato, que convocou a greve para protestar por melhorias econômicas e de segurança aérea, a empresa iniciou os 240 processos disciplinares na segunda-feira, e eles serão concluídos em 6 de março.
Como resultado destes procedimentos, além das demissões, até o momento a companhia aérea suspendeu sete pilotos, três estão à espera de uma decisão, dois pediram demissão, um faltou e outro foi adiado.
"As acusações contra os pilotos correspondem à sua participação ativa na paralisação de atividades e na não apresentação às programações atribuídas durante a paralisação", apontou a Acdac em nota.
O presidente da companhia aérea, Germán Efromovich, alertou em setembro que, se a greve fosse declarada ilegal, ele demitiria todos os trabalhadores que não se apresentaram ao trabalho.
A paralisação de pilotos, que começou em 20 de setembro e terminou em 9 de novembro, afetou 420 mil usuários da companhia aérea.
dqg-raa/gm/ll
AVIANCA TACA HOLDING
As 44 demissões fazem parte de um grupo de 240 pilotos contra quem a empresa abriu um processo disciplinar por sua participação na paralisação, anunciou a Associação Colombiana de Aviadores Civis (Acdac), que liderou a paralisação das atividades.
Entre os demitidos, está o capitão Jaime Hernández, presidente da Acdac, que reúne 700 dos 1.388 pilotos da companhia aérea.
Segundo o sindicato, que convocou a greve para protestar por melhorias econômicas e de segurança aérea, a empresa iniciou os 240 processos disciplinares na segunda-feira, e eles serão concluídos em 6 de março.
Como resultado destes procedimentos, além das demissões, até o momento a companhia aérea suspendeu sete pilotos, três estão à espera de uma decisão, dois pediram demissão, um faltou e outro foi adiado.
"As acusações contra os pilotos correspondem à sua participação ativa na paralisação de atividades e na não apresentação às programações atribuídas durante a paralisação", apontou a Acdac em nota.
O presidente da companhia aérea, Germán Efromovich, alertou em setembro que, se a greve fosse declarada ilegal, ele demitiria todos os trabalhadores que não se apresentaram ao trabalho.
A paralisação de pilotos, que começou em 20 de setembro e terminou em 9 de novembro, afetou 420 mil usuários da companhia aérea.
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