Principal advogado de Trump no caso de conluio com a Rússia se demite
Washington, 22 Mar 2018 (AFP) - O principal advogado da equipe jurídica do presidente Donald Trump, John Dowd, se demitiu em meio a crescentes pressões na Casa Branca pela investigação do procurador especial Robert Mueller sobre um suposto conluio com a Rússia.
Dowd sai dias depois de Trump atacar diretamente o trabalho de Mueller, qualificando-o de "caça às bruxas", levantando dúvidas sobre se o presidente está interferindo na investigação.
Em um e-mail, Dowd confirmou sua saída à AFP dizendo: "amo o presidente e lhe desejo o melhor".
Dowd, de 77 anos, era o principal advogado da equipe de Trump encarregada da investigação de Mueller, que busca estabelecer se houve conluio entre a campanha do presidente e os russos no período eleitoral de 2016.
Mueller também investiga uma eventual obstrução da justiça por parte de Trump, e sua equipe está realizando conversas para coordenar um interrogatório com o presidente.
Nesta quinta-feira (22), Trump afirmou que continua disposto a ser interrogado por Mueller.
"Eu gostaria", disse o presidente à imprensa ao ser perguntado sobre o interrogatório, que é considerado perigoso para Trump e poderia ser realizado nas próximas semanas.
Mas a equipe jurídica da Casa Branca estaria dividida sobre em que medida deveria colaborar com os investigadores de Mueller e até onde poderia enfrentá-los.
Em uma declaração a um jornalista em nome do presidente, Dowd exortou na sexta-feira Mueller "a encerrar a investigação sobre o suposto conluio com a Rússia". Argumentou que a investigação está sendo "manipulada" e baseada em provas "fraudulentas e corruptas".
Horas depois, Dowd se retratou e declarou que estava falando a título pessoal e não pelo presidente.
Em um ataque por meio do Twitter no fim de semana, Trump enfrentou diretamente Mueller, um ex-diretor do FBI cuja investigação sobre o conluio se foca de forma crescente no presidente, em sua família e seus principais assessores.
"A investigação de Mueller nunca deveria ter começado já que não houve conluio e não houve crime", escreveu Trump.
O presidente acusou a equipe do procurador especial de estar integrada por "democratas endurecidos" e ser atingida por "enormes conflitos de interesse".
Em resposta, vários líderes do Congresso advertiram Trump de que não devia destituir Mueller. O senador Lindsey Graham assinalou que isso "poderia ser o começo do fim de sua presidência".
Dowd sai dias depois de Trump atacar diretamente o trabalho de Mueller, qualificando-o de "caça às bruxas", levantando dúvidas sobre se o presidente está interferindo na investigação.
Em um e-mail, Dowd confirmou sua saída à AFP dizendo: "amo o presidente e lhe desejo o melhor".
Dowd, de 77 anos, era o principal advogado da equipe de Trump encarregada da investigação de Mueller, que busca estabelecer se houve conluio entre a campanha do presidente e os russos no período eleitoral de 2016.
Mueller também investiga uma eventual obstrução da justiça por parte de Trump, e sua equipe está realizando conversas para coordenar um interrogatório com o presidente.
Nesta quinta-feira (22), Trump afirmou que continua disposto a ser interrogado por Mueller.
"Eu gostaria", disse o presidente à imprensa ao ser perguntado sobre o interrogatório, que é considerado perigoso para Trump e poderia ser realizado nas próximas semanas.
Mas a equipe jurídica da Casa Branca estaria dividida sobre em que medida deveria colaborar com os investigadores de Mueller e até onde poderia enfrentá-los.
Em uma declaração a um jornalista em nome do presidente, Dowd exortou na sexta-feira Mueller "a encerrar a investigação sobre o suposto conluio com a Rússia". Argumentou que a investigação está sendo "manipulada" e baseada em provas "fraudulentas e corruptas".
Horas depois, Dowd se retratou e declarou que estava falando a título pessoal e não pelo presidente.
Em um ataque por meio do Twitter no fim de semana, Trump enfrentou diretamente Mueller, um ex-diretor do FBI cuja investigação sobre o conluio se foca de forma crescente no presidente, em sua família e seus principais assessores.
"A investigação de Mueller nunca deveria ter começado já que não houve conluio e não houve crime", escreveu Trump.
O presidente acusou a equipe do procurador especial de estar integrada por "democratas endurecidos" e ser atingida por "enormes conflitos de interesse".
Em resposta, vários líderes do Congresso advertiram Trump de que não devia destituir Mueller. O senador Lindsey Graham assinalou que isso "poderia ser o começo do fim de sua presidência".
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