Ex-presidente catalão terá audiência com juiz na Alemanha
Berlim, 26 Mar 2018 (AFP) - O ex-presidente independentista catalão Carles Puigdemont comparecerá nesta segunda-feira a uma audiência com um juiz na Alemanha, país onde foi detido por uma ordem de busca e captura europeia e que deve decidir sobre uma extradição para a Espanha por "rebelião".
A detenção de Puigdemont, depois de atravessar a fronteira com a Dinamarca, provocou grandes manifestações de independentistas em Barcelona.
Puigdemont está detido desde domingo na prisão de Neumunster, cidade do norte da Alemanha, segundo a imprensa local.
O Ministério Público de Schleszig explicou que comparecimento de Puigdemont "tem por objetivo único verificar a identidade da pessoa detida" e decidir se permanecerá detido até a decisão sobre sua entrega ou não a Espanha.
A audiência deve acontecer no período da tarde, segundo uma fonte da Promotoria.
"O tribunal estabelecerá com base em documentos entregues pelo Reino da Espanha se a entrega de Puigdemont às autoridades espanholas tem base jurídica", explica a nota da Promotoria, sem entrar em detalhes.
A justiça espanhola indiciou na sexta-feira Puigdemont e outros 12 independentistas catalães por "rebelião" e emitiu seis ordens de detenção europeias.
Puigdemont retornava da Finlândia para a Bélgica, onde mora desde que fugiu da Espanha após a frustrada declaração de independência da Catalunha em 27 de outubro.
O advogado de Puigdemont na Espanha, Jaume Alonso Cuevillas, afirmou nesta segunda-feira que "entre hoje e amanhã" saberão se deve permanecer na prisão enquanto tramita a ordem europeia.
"Sou prudente e penso que existem muitos elementos para ser otimista, mas temos que ser prudentes porque enfrentamos uma situação muito delicada. É muito provável que não deixem que ele saia da Alemanha".
Serão necessários até 60 dias para que a justiça alemã decida sobre o futuro de Puigdemont.
O governo alemão destacou que este é um procedimento normal na União Europeia.
"Está nas mãos dos tribunais competentes", disse o porta-voz da chanceler Angela Merkel, Steffen Seibert.
A justiça deve decidir se as infrações pelas quais Puigdemont foi acusado na Espanha existem no direito alemão.
Puigdemont foi acusado ao lado de 12 líderes políticos independentistas de "rebelião", crime que pode ser punido com uma pena de até 30 anos de prisão na Espanha, e desvio de recursos públicos.
A justiça espanhola acusa Puigdemont de ter organizado o referendo de autodeterminação de 1 de outubro, apesar da proibição e do "grave risco de incidentes violentos".
Puigdemont viajou à Finlândia para participar em um seminário na Universidade de Helsinque. Também viajou à Dinamarca em janeiro e para a Suíça no início do mês, sem qualquer problema.
Desta vez, o serviço de inteligência espanhol alertou as autoridades da Alemanha sobre a presença de Puigdemont.
Após a notícia da detenção de Puigdemont, várias manifestações foram organizadas em Barcelona e terminaram no domingo à noite com distúrbios que deixaram 92 pessoas levemente feridas, incluindo 23 policiais, de acordo com os serviços de emergências da região.
Quase 55.000 pessoas, convocadas pela organização independentista Assembleia Nacional Catalã, caminharam pacificamente da representação da Comissão Europeia em Barcelona até o consulado da Alemanha com cartazes que pediam a "liberdade dos presos políticos".
A detenção de Puigdemont, depois de atravessar a fronteira com a Dinamarca, provocou grandes manifestações de independentistas em Barcelona.
Puigdemont está detido desde domingo na prisão de Neumunster, cidade do norte da Alemanha, segundo a imprensa local.
O Ministério Público de Schleszig explicou que comparecimento de Puigdemont "tem por objetivo único verificar a identidade da pessoa detida" e decidir se permanecerá detido até a decisão sobre sua entrega ou não a Espanha.
A audiência deve acontecer no período da tarde, segundo uma fonte da Promotoria.
"O tribunal estabelecerá com base em documentos entregues pelo Reino da Espanha se a entrega de Puigdemont às autoridades espanholas tem base jurídica", explica a nota da Promotoria, sem entrar em detalhes.
A justiça espanhola indiciou na sexta-feira Puigdemont e outros 12 independentistas catalães por "rebelião" e emitiu seis ordens de detenção europeias.
Puigdemont retornava da Finlândia para a Bélgica, onde mora desde que fugiu da Espanha após a frustrada declaração de independência da Catalunha em 27 de outubro.
O advogado de Puigdemont na Espanha, Jaume Alonso Cuevillas, afirmou nesta segunda-feira que "entre hoje e amanhã" saberão se deve permanecer na prisão enquanto tramita a ordem europeia.
"Sou prudente e penso que existem muitos elementos para ser otimista, mas temos que ser prudentes porque enfrentamos uma situação muito delicada. É muito provável que não deixem que ele saia da Alemanha".
Serão necessários até 60 dias para que a justiça alemã decida sobre o futuro de Puigdemont.
O governo alemão destacou que este é um procedimento normal na União Europeia.
"Está nas mãos dos tribunais competentes", disse o porta-voz da chanceler Angela Merkel, Steffen Seibert.
A justiça deve decidir se as infrações pelas quais Puigdemont foi acusado na Espanha existem no direito alemão.
Puigdemont foi acusado ao lado de 12 líderes políticos independentistas de "rebelião", crime que pode ser punido com uma pena de até 30 anos de prisão na Espanha, e desvio de recursos públicos.
A justiça espanhola acusa Puigdemont de ter organizado o referendo de autodeterminação de 1 de outubro, apesar da proibição e do "grave risco de incidentes violentos".
Puigdemont viajou à Finlândia para participar em um seminário na Universidade de Helsinque. Também viajou à Dinamarca em janeiro e para a Suíça no início do mês, sem qualquer problema.
Desta vez, o serviço de inteligência espanhol alertou as autoridades da Alemanha sobre a presença de Puigdemont.
Após a notícia da detenção de Puigdemont, várias manifestações foram organizadas em Barcelona e terminaram no domingo à noite com distúrbios que deixaram 92 pessoas levemente feridas, incluindo 23 policiais, de acordo com os serviços de emergências da região.
Quase 55.000 pessoas, convocadas pela organização independentista Assembleia Nacional Catalã, caminharam pacificamente da representação da Comissão Europeia em Barcelona até o consulado da Alemanha com cartazes que pediam a "liberdade dos presos políticos".
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