UE insiste que acordo nuclear com o Irã deve ser preservado
Bruxelas, 25 Abr 2018 (AFP) - A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, insistiu nesta terça-feira que o acordo nuclear com o Irã deve ser mantido, um pacto que "está funcionando", depois que o presidente americano, Donald Trump, o chamou de "desastre" e "loucura".
"Sobre o que pode acontecer no futuro, veremos no futuro. Mas há um acordo que existe, que está funcionando e precisa ser preservado", disse Mogherini.
Trump deu um ultimato aos sócios europeus até 12 de maio para endurecer o texto do acordo, que contempla limitações ao programa nuclear iraniano em troca de um alívio às sanções financeira contra Teerã.
Os europeus desejam que o presidente americano, muito crítico em relação ao Irã, não abandone o acordo concluído em 2015 entre Teerã e o grupo 5+1 (Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, China e Rússia).
Em uma reunião na terça-feira entre Trump e o presidente francês Emmanuel Macron na Casa Branca, os dois se mostraram favoráveis a alcançar um "novo acordo" com o Irã. O novo entendimento, segundo Macron, buscaria "completar" o acordo.
"Das palavras do presidente Macron e das posições de todos os europeus, se desprende claramente que o acordo que temos agora - o único existente no momento - está funcionando", declarou Mogherini.
O presidente do Irã, Hassan Rohani, questionou a legitimidade de um eventual novo acordo sobre o programa nuclear iraniano.
A Rússia também expressou o desejo de preservar o acordo, para o qual "não há alternativa", nas palavras do porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov.
"O acordo em seu estado atual é fruto dos esforços diplomáticos de muitos Estados", disse o porta-voz, antes de completar que a pergunta é se "é possível na situação atual refazer um trabalho que tenha tanto êxito".
"Sobre o que pode acontecer no futuro, veremos no futuro. Mas há um acordo que existe, que está funcionando e precisa ser preservado", disse Mogherini.
Trump deu um ultimato aos sócios europeus até 12 de maio para endurecer o texto do acordo, que contempla limitações ao programa nuclear iraniano em troca de um alívio às sanções financeira contra Teerã.
Os europeus desejam que o presidente americano, muito crítico em relação ao Irã, não abandone o acordo concluído em 2015 entre Teerã e o grupo 5+1 (Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, China e Rússia).
Em uma reunião na terça-feira entre Trump e o presidente francês Emmanuel Macron na Casa Branca, os dois se mostraram favoráveis a alcançar um "novo acordo" com o Irã. O novo entendimento, segundo Macron, buscaria "completar" o acordo.
"Das palavras do presidente Macron e das posições de todos os europeus, se desprende claramente que o acordo que temos agora - o único existente no momento - está funcionando", declarou Mogherini.
O presidente do Irã, Hassan Rohani, questionou a legitimidade de um eventual novo acordo sobre o programa nuclear iraniano.
A Rússia também expressou o desejo de preservar o acordo, para o qual "não há alternativa", nas palavras do porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov.
"O acordo em seu estado atual é fruto dos esforços diplomáticos de muitos Estados", disse o porta-voz, antes de completar que a pergunta é se "é possível na situação atual refazer um trabalho que tenha tanto êxito".
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