Cientistas anunciam avanço em direção ao plástico 'infinitamente reciclável'
Tampa, Estados Unidos, 26 Abr 2018 (AFP) -
Cientistas americanos disseram nesta quinta-feira que fizeram avanços em direção a um tipo de plástico que pode ser reciclado "infinitamente" e que este parece ser durável o suficiente para competir com os plásticos comuns.
Diferentemente dos plásticos feitos a partir de derivados de petróleo, o novo tipo pode ser transformado de volta ao seu estado original de pequenas moléculas e transformado em novos plásticos repetidas vezes, disse o relatório na revista Science.
"Os polímeros podem ser quimicamente reciclados e reutilizados, em princípio, infinitamente", disse o autor principal, Eugene Chen, professor do Departamento de Química da Colorado State University.
Chen advertiu que a pesquisa foi feita apenas em laboratório e que é necessário mais trabalho para desenvolvê-la.
No entanto, a equipe ampliou um avanço que anunciou em 2015, que resultou em um plástico totalmente reciclável que era mais macio do que o ideal.
Fazer a versão antiga exigia condições extremamente frias e o produto final tinha baixa resistência ao calor.
O novo produto corrige todos esses problemas, disseram os pesquisadores.
Um comentário que acompanhou o artigo na Science disse que o trabalho é "um passo importante" na abordagem do problema do plástico no planeta.
Sob o novo processo, "os resíduos de plástico são despolimerizados de volta ao material inicial e depois repolimerizados para produzir plásticos do tipo virgem", disse o comentário.
Esse tipo de avanço "pode levar a um mundo em que os plásticos no final de sua vida não são considerados resíduos, mas matéria-prima para gerar produtos de alto valor".
Atualmente, apenas cerca de 5% do plástico no mundo é reciclado.
A produção global de plástico deverá ultrapassar 500 milhões de toneladas métricas até 2050.
Especialistas preveem que em meados do século haverá mais plástico do que peixes nos oceanos.
Cientistas americanos disseram nesta quinta-feira que fizeram avanços em direção a um tipo de plástico que pode ser reciclado "infinitamente" e que este parece ser durável o suficiente para competir com os plásticos comuns.
Diferentemente dos plásticos feitos a partir de derivados de petróleo, o novo tipo pode ser transformado de volta ao seu estado original de pequenas moléculas e transformado em novos plásticos repetidas vezes, disse o relatório na revista Science.
"Os polímeros podem ser quimicamente reciclados e reutilizados, em princípio, infinitamente", disse o autor principal, Eugene Chen, professor do Departamento de Química da Colorado State University.
Chen advertiu que a pesquisa foi feita apenas em laboratório e que é necessário mais trabalho para desenvolvê-la.
No entanto, a equipe ampliou um avanço que anunciou em 2015, que resultou em um plástico totalmente reciclável que era mais macio do que o ideal.
Fazer a versão antiga exigia condições extremamente frias e o produto final tinha baixa resistência ao calor.
O novo produto corrige todos esses problemas, disseram os pesquisadores.
Um comentário que acompanhou o artigo na Science disse que o trabalho é "um passo importante" na abordagem do problema do plástico no planeta.
Sob o novo processo, "os resíduos de plástico são despolimerizados de volta ao material inicial e depois repolimerizados para produzir plásticos do tipo virgem", disse o comentário.
Esse tipo de avanço "pode levar a um mundo em que os plásticos no final de sua vida não são considerados resíduos, mas matéria-prima para gerar produtos de alto valor".
Atualmente, apenas cerca de 5% do plástico no mundo é reciclado.
A produção global de plástico deverá ultrapassar 500 milhões de toneladas métricas até 2050.
Especialistas preveem que em meados do século haverá mais plástico do que peixes nos oceanos.
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