Kim e Moon prometem trabalhar pela desnuclearização da península coreana
Seul, 27 Abr 2018 (AFP) - O líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, estabeleceram como objetivo a desnuclearização da península, após uma reunião de cúpula histórica.
"Coreia do Sul e Coreia do Norte confirmam o objetivo comum de obter, por meio de uma desnuclearização total, uma península coreana não nuclear", afirma um comunicado conjunto.
A Coreia do Norte registrou um rápido avanço no programa nuclear e balístico sob o mandato de Kim, que herdou o poder após a morte de seu pai em 2011.
Em 2017, Pyongyang realizou o teste nuclear mais potente de sua história e lançou mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) com capacidade de atingir o território continental dos Estados Unidos.
A cúpula desta sexta-feira foi repleta de símbolos: quando os dois governantes se encontraram deram um aperto de mãos e no fim do evento os dois trocaram um abraço.
"Não haverá mais guerra na península coreana", afirma um comunicado conjunto divulgado ao final da reunião de cúpula, a primeira em mais de uma década e 65 anos depois do conflito bélico ter chegado ao fim com um armistício, ao invés de um tratado de paz.
As duas Coreias tentarão este ano dar um fim à guerra de forma permanente, segundo o comunicado divulgado nesta sexta-feira, que cita a vontade uma reunião com os Estados Unidos e talvez a China (ambos signatários do cessar-fogo) "com o objetivo de declarar o fim da guerra e estabelecer um regime de paz permanente e sólido".
Algumas promessas feitas no passado não foram cumpridas. Desta vez, o dirigente norte-coreano se comprometeu a fazer o possível para levar adiante os compromissos assumidos com o presidente sul-coreano, que visitará Pyongyang no segundo semestre.
As duas Coreias se comprometeram com uma coordenação estreita para garantir que "não se repita a história infeliz que viu os acordos intercoreanos anteriores darem em nada", afirmou o norte-coreano.
"Pode haver contragolpes, dificuldades e frustrações no caminho, mas não se pode alcançar a vitória sem dor", completou Kim.
A reunião também abordou a questão das famílias separadas pela guerra.
Os dois países "decidiram continuar com o programa de reunião de famílias separadas por ocasião do Dia de Libertação Nacional em 15 de agosto deste ano", quando é celebrada a rendição do Japão ao final da Segunda Guerra Mundial, informa o texto.
"Coreia do Sul e Coreia do Norte confirmam o objetivo comum de obter, por meio de uma desnuclearização total, uma península coreana não nuclear", afirma um comunicado conjunto.
A Coreia do Norte registrou um rápido avanço no programa nuclear e balístico sob o mandato de Kim, que herdou o poder após a morte de seu pai em 2011.
Em 2017, Pyongyang realizou o teste nuclear mais potente de sua história e lançou mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) com capacidade de atingir o território continental dos Estados Unidos.
A cúpula desta sexta-feira foi repleta de símbolos: quando os dois governantes se encontraram deram um aperto de mãos e no fim do evento os dois trocaram um abraço.
"Não haverá mais guerra na península coreana", afirma um comunicado conjunto divulgado ao final da reunião de cúpula, a primeira em mais de uma década e 65 anos depois do conflito bélico ter chegado ao fim com um armistício, ao invés de um tratado de paz.
As duas Coreias tentarão este ano dar um fim à guerra de forma permanente, segundo o comunicado divulgado nesta sexta-feira, que cita a vontade uma reunião com os Estados Unidos e talvez a China (ambos signatários do cessar-fogo) "com o objetivo de declarar o fim da guerra e estabelecer um regime de paz permanente e sólido".
Algumas promessas feitas no passado não foram cumpridas. Desta vez, o dirigente norte-coreano se comprometeu a fazer o possível para levar adiante os compromissos assumidos com o presidente sul-coreano, que visitará Pyongyang no segundo semestre.
As duas Coreias se comprometeram com uma coordenação estreita para garantir que "não se repita a história infeliz que viu os acordos intercoreanos anteriores darem em nada", afirmou o norte-coreano.
"Pode haver contragolpes, dificuldades e frustrações no caminho, mas não se pode alcançar a vitória sem dor", completou Kim.
A reunião também abordou a questão das famílias separadas pela guerra.
Os dois países "decidiram continuar com o programa de reunião de famílias separadas por ocasião do Dia de Libertação Nacional em 15 de agosto deste ano", quando é celebrada a rendição do Japão ao final da Segunda Guerra Mundial, informa o texto.
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