Pompeo pede a Lavrov 'medidas concretas' contra 'ingerência' russa
Washington, 30 Mai 2018 (AFP) - O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, pediu nesta quarta-feira ao ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, "medidas concretas" para tranquilizar Washington, especialmente em relação às "ingerências" de Moscou nas eleições dos Estados Unidos.
Trata-se da primeira conversa telefônica entre os dois chanceleres desde a chegada de Pompeo ao Departamento de Estado, há mais de um mês, o que evidencia o esfriamento das relações entre os dois países.
Segundo o Departamento de Estado, Pompeo assegurou a Lavrov que os Estados Unidos desejam "uma melhor relação com a Rússia". Mas que "para que isso aconteça, a Rússia deve provar que está pronta para tomar medidas concretas em relação a nossos temas de preocupação, incluindo as ingerências nos assuntos internos americanos".
Ex-diretor da CIA, Pompeo disse recentemente ao Congresso de seu país que os Estados Unidos deveriam se opor a essas ingerências, que segundo a inteligência americana, afetaram as eleições presidenciais de 2016, ganhas por Donald Trump, e poderiam se repetir durante as eleições legislativas de meio de mandato.
O chefe da diplomacia americana demonstrou firmeza em relação a Moscou, enquanto a investigação federal sobre essas ingerências e sobre as suspeitas de conluio entre o Kremlin de Vladimir Putin e a equipe de campanha de Trump impediram até agora as tentativas de aproximação entre os dois países.
O presidente americano nega qualquer conluio com Moscou.
Em um comunicado, a diplomacia russa afirmou que os dois chanceleres "concordaram sobre a necessidade de trabalhar a fim de (...) superar os desacordos existentes, no interesse de uma normalização do ambiente que cerca a cooperação russo-americana".
Nessa conversa telefônica, que aconteceu, segundo Moscou, por iniciativa de Washington, Serguei Lavrov e Mike Pompeo falaram também sobre os conflitos na Ucrânia e na Síria.
Trata-se da primeira conversa telefônica entre os dois chanceleres desde a chegada de Pompeo ao Departamento de Estado, há mais de um mês, o que evidencia o esfriamento das relações entre os dois países.
Segundo o Departamento de Estado, Pompeo assegurou a Lavrov que os Estados Unidos desejam "uma melhor relação com a Rússia". Mas que "para que isso aconteça, a Rússia deve provar que está pronta para tomar medidas concretas em relação a nossos temas de preocupação, incluindo as ingerências nos assuntos internos americanos".
Ex-diretor da CIA, Pompeo disse recentemente ao Congresso de seu país que os Estados Unidos deveriam se opor a essas ingerências, que segundo a inteligência americana, afetaram as eleições presidenciais de 2016, ganhas por Donald Trump, e poderiam se repetir durante as eleições legislativas de meio de mandato.
O chefe da diplomacia americana demonstrou firmeza em relação a Moscou, enquanto a investigação federal sobre essas ingerências e sobre as suspeitas de conluio entre o Kremlin de Vladimir Putin e a equipe de campanha de Trump impediram até agora as tentativas de aproximação entre os dois países.
O presidente americano nega qualquer conluio com Moscou.
Em um comunicado, a diplomacia russa afirmou que os dois chanceleres "concordaram sobre a necessidade de trabalhar a fim de (...) superar os desacordos existentes, no interesse de uma normalização do ambiente que cerca a cooperação russo-americana".
Nessa conversa telefônica, que aconteceu, segundo Moscou, por iniciativa de Washington, Serguei Lavrov e Mike Pompeo falaram também sobre os conflitos na Ucrânia e na Síria.
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