Os ministros do primeiro Executivo populista da Itália
Roma, 31 Mai 2018 (AFP) - O primeiro Executivo populista da Itália, formado pelo antissistema Movimento 5 Estrelas e a direitista Liga, conta, de forma equitativa, com nomes das duas forças vencedoras das eleições de 4 de março.
O jurista Giuseppe Conte, advogado sem experiência política e simpatizante do M5E, será o primeiro-ministro.
O líder da Liga, Matteo Salvini, conhecido por suas posições contrárias à imigração e que prometeu a expulsão de 500 mil imigrantes ilegais, terá o cargo de ministro do Interior.
O líder do M5E, Luigi Di Maio, ficará com a nova pasta de Trabalho e Desenvolvimento Econômico, reflexo de suas promessas de caráter social, como o salário de cidadania.
O estratégico Ministério da Economia será comandado pelo professor Giovanni Tria, jurista e professor de economia política na universidade romana Tor Vergata, com posições europeístas.
O economista eurocético Paolo Savona, cujo nome foi vetado para a pasta de Economia no último domingo, ocupará a pasta dos Assuntos Europeus.
O braço direito de Salvini, Giancarlo Giorgetti, parlamentar veterano com boas relações com todos os partidos, será o número dois de Conte.
Vários técnicos respeitados por ambos os setores farão parte do governo, entre eles o jurista Enzo Moavero Milanesi, que foi juiz da Corte de Justiça da União Europeia e ministro de Assuntos Europeus dos governos de Enrico Letta e Mario Monti, que será ministro das Relações Exteriores.
Conte recebeu hoje novamente o cargo de premier, e apresentou a lista de ministros, que, desta vez, foi aprovada pelo presidente da república, Sergio Mattarella, como prevê a Constituição. "Bom trabalho", limitou-se a declarar Mattarella.
Os ministros irão prestar juramento amanhã diante do presidente, antes de se submeterem ao voto de confiança da Câmara dos Deputados e do Senado, na semana que vem.
O jurista Giuseppe Conte, advogado sem experiência política e simpatizante do M5E, será o primeiro-ministro.
O líder da Liga, Matteo Salvini, conhecido por suas posições contrárias à imigração e que prometeu a expulsão de 500 mil imigrantes ilegais, terá o cargo de ministro do Interior.
O líder do M5E, Luigi Di Maio, ficará com a nova pasta de Trabalho e Desenvolvimento Econômico, reflexo de suas promessas de caráter social, como o salário de cidadania.
O estratégico Ministério da Economia será comandado pelo professor Giovanni Tria, jurista e professor de economia política na universidade romana Tor Vergata, com posições europeístas.
O economista eurocético Paolo Savona, cujo nome foi vetado para a pasta de Economia no último domingo, ocupará a pasta dos Assuntos Europeus.
O braço direito de Salvini, Giancarlo Giorgetti, parlamentar veterano com boas relações com todos os partidos, será o número dois de Conte.
Vários técnicos respeitados por ambos os setores farão parte do governo, entre eles o jurista Enzo Moavero Milanesi, que foi juiz da Corte de Justiça da União Europeia e ministro de Assuntos Europeus dos governos de Enrico Letta e Mario Monti, que será ministro das Relações Exteriores.
Conte recebeu hoje novamente o cargo de premier, e apresentou a lista de ministros, que, desta vez, foi aprovada pelo presidente da república, Sergio Mattarella, como prevê a Constituição. "Bom trabalho", limitou-se a declarar Mattarella.
Os ministros irão prestar juramento amanhã diante do presidente, antes de se submeterem ao voto de confiança da Câmara dos Deputados e do Senado, na semana que vem.
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