Líderes da Etiópia e Eritreia se reúnem
Adis Abeba, 8 Jul 2018 (AFP) - O primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, viajou neste domingo para Asmara, capital da Eritreia, onde foi recebido pelo presidente do país, Isaias Afwerki, para um encontro histórico após anos de hostilidades entre os dois vizinhos.
A televisão oficial eritreia exibiu imagens dos líderes se abraçando no aeroporto de Asmara.
O chefe de gabinete de Abiy, Fitsum Arega, afirmou no Twitter que "a visita oferece uma ocasião extraordinária" para os dois países, que recentemente iniciaram uma aproximação.
Numa cena inimaginável há poucas semanas, Abiy desembarcou do avião da Ethiopian Airlines, cumprimentou o presidente Isaias e o abraçou.
"Esta visita marca os esforços de normalização com a Eritreia. (Abiy) deve discutir com os líderes eritreus a maneira de nos reconciliarmos", declarou à AFP o porta-voz do ministério etíope das Relações Exteriores, Meles Alem.
O encontro histórico deste domingo ocorre após o anúncio de Abiy no mês passado de sua disposição de ceder para a Eritreia um território disputado na fronteira, que o país segue ocupando apesar da decisão de uma comissão independente internacional apoiada pela ONU de 2002.
cs-tmc/jlb/lb/es/zm/mr
A televisão oficial eritreia exibiu imagens dos líderes se abraçando no aeroporto de Asmara.
O chefe de gabinete de Abiy, Fitsum Arega, afirmou no Twitter que "a visita oferece uma ocasião extraordinária" para os dois países, que recentemente iniciaram uma aproximação.
Numa cena inimaginável há poucas semanas, Abiy desembarcou do avião da Ethiopian Airlines, cumprimentou o presidente Isaias e o abraçou.
"Esta visita marca os esforços de normalização com a Eritreia. (Abiy) deve discutir com os líderes eritreus a maneira de nos reconciliarmos", declarou à AFP o porta-voz do ministério etíope das Relações Exteriores, Meles Alem.
O encontro histórico deste domingo ocorre após o anúncio de Abiy no mês passado de sua disposição de ceder para a Eritreia um território disputado na fronteira, que o país segue ocupando apesar da decisão de uma comissão independente internacional apoiada pela ONU de 2002.
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