Equipes resgatam o 11o. menino em uma corrida contra a chuva na Tailândia
Mae Sai, Tailândia, 10 Jul 2018 (AFP) - As equipes de resgate conseguiram nesta terça-feira retirar mais três meninos que se encontravam na caverna da Tailândia e esperam tirar os dois últimos integrantes do grupo antes do fim do dia, em uma corrida contra o tempo e as chuvas torrenciais que atingem o país.
Um primeiro menino saiu no início da tarde, hora local, e foi seguido por mais dois, já no início da noite, segundo confirmaram fontes consultadas pela AFP.
Agora são 11 o número de resgatados de um total de 13: três saíram nesta terça, quatro na segunda e outros quatro no domingo. Uma equipe de mergulhadores especializados e auxiliados por elementos de elite da marinha tailandesa conduz as operações que foram meticulosamente planejadas.
Entre os túneis inundados e estreitos por onde têm de passar, o percurso é longo e cheio de obstáculos.
Segundo Narongsak Osottanakorn, chefe da célula de crise, as equipes de resgate esperam retirar os últimos sobreviventes ainda nesta terça.
Ele informou ainda que um médico e três membros da Marinha tailandesa que estão com o grupo desde sua localização, na semana passada, também devem sair da caverna.
"Os oito estão em bom estado, não têm febre", disse à imprensa Jesada Chokedamrongsuk, secretário permanente do ministério da Saúde, no hospital Chiang Rai.
"Todos estão em bom estado mental", acrescentou Chiang Rai.
Esta foi a informação mais concreta sobre o estado de saúde dos jovens anunciada até o momento.
Os meninos foram submetidos a vários exames (sangue, raio X). Dois jovens, que apresentavam sintomas de pneumonia, receberam antibióticos e estão bem, revelou o secretário.
Todos permanecerão em observação no hospital durante uma semana.
A Tailândia acompanha a saga dos 12 menores de idade (de 11 a 16 anos), membros de um time de futebol, e de seu treinador de 25 anos, que ficaram presos na caverna em 23 de junho com o aumento do nível da água.
O drama também é acompanhado em todo mundo: centenas de jornalistas estrangeiros estão na região da caverna e os meninos receberam mensagens de apoio de várias celebridades.
O comandante da junta militar que governa a Tailândia desde o golpe de Estado em 2014, general Prayut Chan-O-Cha, visitou o local na segunda-feira.
"Todos podem se orgulhar. Mas a missão ainda não está cumprida", declarou Chan-O-Cha.
As chuvas aumentam a pressão para o resgate dos últimos quatro jovens e de seu técnico.
Uma fonte que atua nas operações de resgate afirmou à AFP que as autoridades não fixaram um horário para a missão.
"Mas garanto que todos estarão seguros", disse, ao demonstrar o otimismo dos socorristas.
Os meninos, do time "Javalis Selvagens", passaram nove dias na caverna até que dois mergulhadores britânicos conseguiram localizar o grupo, na segunda-feira da semana passada. Abatidos, os jovens estavam em uma rocha a mais de quatro quilômetros da entrada da caverna.
Após a localização, as equipes de resgate examinaram todas as soluções possíveis, desde a perfuração de túneis nas montanhas até a possibilidade, descartada, de aguardar por várias semanas pelo fim da temporada de monção.
Com a ameaça de mais chuva e o nível reduzido de oxigênio na galeria em que o grupo encontrou refúgio, as autoridades decidiram no domingo iniciar o resgate.
bur-apj-ev/plh/sgf/zm/fp
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Um primeiro menino saiu no início da tarde, hora local, e foi seguido por mais dois, já no início da noite, segundo confirmaram fontes consultadas pela AFP.
Agora são 11 o número de resgatados de um total de 13: três saíram nesta terça, quatro na segunda e outros quatro no domingo. Uma equipe de mergulhadores especializados e auxiliados por elementos de elite da marinha tailandesa conduz as operações que foram meticulosamente planejadas.
Entre os túneis inundados e estreitos por onde têm de passar, o percurso é longo e cheio de obstáculos.
Segundo Narongsak Osottanakorn, chefe da célula de crise, as equipes de resgate esperam retirar os últimos sobreviventes ainda nesta terça.
Ele informou ainda que um médico e três membros da Marinha tailandesa que estão com o grupo desde sua localização, na semana passada, também devem sair da caverna.
"Os oito estão em bom estado, não têm febre", disse à imprensa Jesada Chokedamrongsuk, secretário permanente do ministério da Saúde, no hospital Chiang Rai.
"Todos estão em bom estado mental", acrescentou Chiang Rai.
Esta foi a informação mais concreta sobre o estado de saúde dos jovens anunciada até o momento.
Os meninos foram submetidos a vários exames (sangue, raio X). Dois jovens, que apresentavam sintomas de pneumonia, receberam antibióticos e estão bem, revelou o secretário.
Todos permanecerão em observação no hospital durante uma semana.
A Tailândia acompanha a saga dos 12 menores de idade (de 11 a 16 anos), membros de um time de futebol, e de seu treinador de 25 anos, que ficaram presos na caverna em 23 de junho com o aumento do nível da água.
O drama também é acompanhado em todo mundo: centenas de jornalistas estrangeiros estão na região da caverna e os meninos receberam mensagens de apoio de várias celebridades.
O comandante da junta militar que governa a Tailândia desde o golpe de Estado em 2014, general Prayut Chan-O-Cha, visitou o local na segunda-feira.
"Todos podem se orgulhar. Mas a missão ainda não está cumprida", declarou Chan-O-Cha.
As chuvas aumentam a pressão para o resgate dos últimos quatro jovens e de seu técnico.
Uma fonte que atua nas operações de resgate afirmou à AFP que as autoridades não fixaram um horário para a missão.
"Mas garanto que todos estarão seguros", disse, ao demonstrar o otimismo dos socorristas.
Os meninos, do time "Javalis Selvagens", passaram nove dias na caverna até que dois mergulhadores britânicos conseguiram localizar o grupo, na segunda-feira da semana passada. Abatidos, os jovens estavam em uma rocha a mais de quatro quilômetros da entrada da caverna.
Após a localização, as equipes de resgate examinaram todas as soluções possíveis, desde a perfuração de túneis nas montanhas até a possibilidade, descartada, de aguardar por várias semanas pelo fim da temporada de monção.
Com a ameaça de mais chuva e o nível reduzido de oxigênio na galeria em que o grupo encontrou refúgio, as autoridades decidiram no domingo iniciar o resgate.
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