Madri recorre contra reabertura das "embaixadas" catalãs
Barcelona, 24 Ago 2018 (AFP) - O governo da Espanha recorreu à justiça contra a reabertura das "embaixadas" catalãs decretada após o retorno dos independentistas ao governo regional.
"Isto não impede nada, nossas delegações seguirão o caminho normal para seguir adiante", afirmou o secretário de Assuntos Exteriores do governo regional catalão, Ernest Maragall.
Na quinta-feira, o ministério das Relações Exteriores da Espanha anunciou a apresentação de um recurso administrativo contra a reabertura das representações internacionais, alegando que a medida não foi comunicada no tempo devido ao governo central, que deve dar sua autorização.
A rede de delegações no exterior desta região aumentou nos últimos anos com o objetivo de ganhar a simpatia internacional para a independência da Catalunha, embora esta não tenha sido reconhecida por nenhum país.
Após a infrutífera declaração de secessão de 27 de outubro de 2017, o governo espanhol anunciou uma intervenção na autonomia regional e destituiu o Executivo do ex-presidente catalão Carles Puigdemont. Também decretou o fechamento de todas as "embaixadas", exceto a de Bruxelas.
No fim de junho, o novo governo catalão dirigido por Quim Torra aprovou a reabertura de seis delegações (Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Suíça e Estados Unidos) e anunciou a intenção de criar novas representações nos próximos meses.
"Isto não impede nada, nossas delegações seguirão o caminho normal para seguir adiante", afirmou o secretário de Assuntos Exteriores do governo regional catalão, Ernest Maragall.
Na quinta-feira, o ministério das Relações Exteriores da Espanha anunciou a apresentação de um recurso administrativo contra a reabertura das representações internacionais, alegando que a medida não foi comunicada no tempo devido ao governo central, que deve dar sua autorização.
A rede de delegações no exterior desta região aumentou nos últimos anos com o objetivo de ganhar a simpatia internacional para a independência da Catalunha, embora esta não tenha sido reconhecida por nenhum país.
Após a infrutífera declaração de secessão de 27 de outubro de 2017, o governo espanhol anunciou uma intervenção na autonomia regional e destituiu o Executivo do ex-presidente catalão Carles Puigdemont. Também decretou o fechamento de todas as "embaixadas", exceto a de Bruxelas.
No fim de junho, o novo governo catalão dirigido por Quim Torra aprovou a reabertura de seis delegações (Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Suíça e Estados Unidos) e anunciou a intenção de criar novas representações nos próximos meses.
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