Tribunal de Moscou condena opositor Navalny a 30 dias de prisão
Moscou, 27 Ago 2018 (AFP) - Um tribunal de Moscou sentenciou, nesta segunda-feira, a 30 dias de prisão o líder opositor russo Alexei Navalny, por convocar um protesto não autorizado no início deste ano, a poucos dias de um novo comício programado.
O magistrado Alexei Stekliyev, do Tribunal de distrito de Tverskoy, em Moscou, afirmou que Navalny tinha violado reiteradamente as leis russas ao convocar um protesto maciço em janeiro, segundo um jornalista da AFP presente no tribunal.
Navalny foi detido no sábado à tarde em frente a sua casa em Moscou. As acusações contra ele fazem referência a um protesto não autorizado que ele organizou em 28 de janeiro, violando as estritas leis russas, que proíbem qualquer manifestação pública sem a autorização da prefeitura.
Na sala do tribunal, nesta segunda-feira, o advogado defensor de Navalny pediu ao juiz dois dias para estudar o caso, cujo processo contém 219 páginas, mas Stekliev só lhe deu 30 minutos.
Em conversas mantidas antes da decisão judicial, o crítico do Kremlin, de 42 anos, disse que seu julgamento constitui uma acusação ao sistema político russo.
"Durante os últimos quatro anos (...) Moscou não aprovou nenhuma de nossas solicitações para nos manifestarmos onde pedimos", disse.
or-ma/tm/age/eg/db
O magistrado Alexei Stekliyev, do Tribunal de distrito de Tverskoy, em Moscou, afirmou que Navalny tinha violado reiteradamente as leis russas ao convocar um protesto maciço em janeiro, segundo um jornalista da AFP presente no tribunal.
Navalny foi detido no sábado à tarde em frente a sua casa em Moscou. As acusações contra ele fazem referência a um protesto não autorizado que ele organizou em 28 de janeiro, violando as estritas leis russas, que proíbem qualquer manifestação pública sem a autorização da prefeitura.
Na sala do tribunal, nesta segunda-feira, o advogado defensor de Navalny pediu ao juiz dois dias para estudar o caso, cujo processo contém 219 páginas, mas Stekliev só lhe deu 30 minutos.
Em conversas mantidas antes da decisão judicial, o crítico do Kremlin, de 42 anos, disse que seu julgamento constitui uma acusação ao sistema político russo.
"Durante os últimos quatro anos (...) Moscou não aprovou nenhuma de nossas solicitações para nos manifestarmos onde pedimos", disse.
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