Manifestação em Beirute contra projeto de incineradoras de resíduos
Beirute, 29 Ago 2018 (AFP) - Centenas de libaneses se manifestaram nesta quarta-feira (29) no centro de Beirute contra um projeto de instalação de várias incineradoras de lixo em todo o país e denunciar a corrupção política.
Convocadas por vários coletivos da sociedade civil, mais de 300 pessoas se encaminharam para a sede do governo e o Ministério do Meio Ambiente, constatou um jornalista da AFP.
"Participo dessa manifestação para dizer não ao 'deal' das incineradoras", declarou Joumana Haddad, escritora e ativista, acusando os responsáveis de querer vantagem do plano do Estado para colocar várias incineradoras.
"Desde 1997, o lixo é incinerado (ao ar livre) em nossas montanhas e o meio ambiente está degradado Nossa saúde está em um estado lamentável", declarou Gilbert Doumet, membro do coletivo Li Baladi ("Pelo meu país").
Em dezembro, a Human Rights Watch (HRW) denunciou em um relatório a inação das autoridades libanesas frente à incineração descontrolada de resíduos em todo o país, e assinalou a existência de mais de 150 depósitos florestais.
As autoridades libanesas nunca conseguiram adotar políticas de gestão de resíduos eficazes e duradouras. A crise culminou no verão de 2015, quando montanhas de lixo invadiram Beirute e seus arredores após o fechamento do principal aterro do país, o que levou a população a tomar maciçamente as ruas.
Os cidadãos culpam a corrupção e a incompetência do governo em relação pela degradação ambiental.
Em seu último relatório, a ONG Transparência Internacional colocou o Líbano em 143º lugar de 180 países, de acordo com o índice de percepção da corrupção.
O país está sem governo há três meses por causa de negociações políticas locais.
Convocadas por vários coletivos da sociedade civil, mais de 300 pessoas se encaminharam para a sede do governo e o Ministério do Meio Ambiente, constatou um jornalista da AFP.
"Participo dessa manifestação para dizer não ao 'deal' das incineradoras", declarou Joumana Haddad, escritora e ativista, acusando os responsáveis de querer vantagem do plano do Estado para colocar várias incineradoras.
"Desde 1997, o lixo é incinerado (ao ar livre) em nossas montanhas e o meio ambiente está degradado Nossa saúde está em um estado lamentável", declarou Gilbert Doumet, membro do coletivo Li Baladi ("Pelo meu país").
Em dezembro, a Human Rights Watch (HRW) denunciou em um relatório a inação das autoridades libanesas frente à incineração descontrolada de resíduos em todo o país, e assinalou a existência de mais de 150 depósitos florestais.
As autoridades libanesas nunca conseguiram adotar políticas de gestão de resíduos eficazes e duradouras. A crise culminou no verão de 2015, quando montanhas de lixo invadiram Beirute e seus arredores após o fechamento do principal aterro do país, o que levou a população a tomar maciçamente as ruas.
Os cidadãos culpam a corrupção e a incompetência do governo em relação pela degradação ambiental.
Em seu último relatório, a ONG Transparência Internacional colocou o Líbano em 143º lugar de 180 países, de acordo com o índice de percepção da corrupção.
O país está sem governo há três meses por causa de negociações políticas locais.
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