Trump receberá numero 2 do Departamento de Justiça nesta quinta-feira
Washington, 24 Set 2018 (AFP) - Donald Trump receberá na próxima quinta-feira o número dois do Departamento de Justiça, Rod Rosenstein, cuja demissão foi especulada nesta segunda após a publicação de relatos de que ele teria sugerido em 2017 afastar o presidente por incapacidade.
O presidente e Rosenstein terão, a pedido deste último, "uma longa conversa para discutir artigos recentes da imprensa", disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, nesta segunda.
"Dado que o presidente está na Assembleia Geral da ONU", em Nova York, "eles se encontrarão na quinta-feira, quando o presidente voltar a Washington", disse ela em um comunicado.
Esta declaração da Presidência significa que Rosenstein permanecerá em sua posição como procurador-geral-adjunto, pelo menos por enquanto. Também dá fim a um frenesi de várias horas em Washington, marcado por informações contraditórias sobre o destino desse alto funcionário, que ocupa uma posição crucial como supervisor da investigação do promotor especial Robert Mueller, sobre um possível conluio entre a equipe de Trump e Moscou durante a campanha eleitoral de 2016.
Vários meios de comunicação locais indicaram que Rosenstein havia renunciado ou que ele havia sido substituído, provocando reações políticas e ansiedade no mercado.
A novidade acontece três dias depois da publicação de informações segundo as quais ele teria sugerido em 2017 que Donald Trump fosse destituído por incapacidade.
Procurador-geral-adjunto dos Estados Unidos, Rod Rosenstein ocupa uma posição crucial, uma vez que supervisiona a investigação do procurador especial Robert Mueller sobre a interferência da Rússia na campanha presidencial de 2016.
Na sexta-feira, Rod Rosenstein negou categoricamente ter sugerido destituir o presidente Donald Trump, negando uma informação publicada pelo jornal The New York Times.
Rosenstein disse que a reportagem, que afirma que o funcionário propôs reunir evidências sobre a instabilidade mental de Trump é "pouco exata e incorreta".
Rosenstein e o Departamento de Justiça não negaram as declarações em si, datadas de maio de 2017, mas sugeriram que elas teriam sido uma piada.
De acordo com o The New York Times, Rosenstein pronunciou essas palavras após Trump utilizar um informe feito por ele para demitir o diretor do FBI James Comey, ofuscado pelas investigações sobre o suposto conluio dos membros de sua campanha com a Rússia.
Segundo o jornal, Rosenstein se lamentou por ter sido "usado" por Trump para demitir Comey e também estava preocupado pelas turbulências que a Casa Branca sob a presidência de Trump.
Supostamente, o funcionário teria sugerido invocar a 25ª emenda a Constituição americana, que oferece a possibilidade de destituir o presidente se for provado que ele é incapaz de exercer suas funções.
Para isso, teria pedido ajuda outros funcionários para registrar provas.
O presidente e Rosenstein terão, a pedido deste último, "uma longa conversa para discutir artigos recentes da imprensa", disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, nesta segunda.
"Dado que o presidente está na Assembleia Geral da ONU", em Nova York, "eles se encontrarão na quinta-feira, quando o presidente voltar a Washington", disse ela em um comunicado.
Esta declaração da Presidência significa que Rosenstein permanecerá em sua posição como procurador-geral-adjunto, pelo menos por enquanto. Também dá fim a um frenesi de várias horas em Washington, marcado por informações contraditórias sobre o destino desse alto funcionário, que ocupa uma posição crucial como supervisor da investigação do promotor especial Robert Mueller, sobre um possível conluio entre a equipe de Trump e Moscou durante a campanha eleitoral de 2016.
Vários meios de comunicação locais indicaram que Rosenstein havia renunciado ou que ele havia sido substituído, provocando reações políticas e ansiedade no mercado.
A novidade acontece três dias depois da publicação de informações segundo as quais ele teria sugerido em 2017 que Donald Trump fosse destituído por incapacidade.
Procurador-geral-adjunto dos Estados Unidos, Rod Rosenstein ocupa uma posição crucial, uma vez que supervisiona a investigação do procurador especial Robert Mueller sobre a interferência da Rússia na campanha presidencial de 2016.
Na sexta-feira, Rod Rosenstein negou categoricamente ter sugerido destituir o presidente Donald Trump, negando uma informação publicada pelo jornal The New York Times.
Rosenstein disse que a reportagem, que afirma que o funcionário propôs reunir evidências sobre a instabilidade mental de Trump é "pouco exata e incorreta".
Rosenstein e o Departamento de Justiça não negaram as declarações em si, datadas de maio de 2017, mas sugeriram que elas teriam sido uma piada.
De acordo com o The New York Times, Rosenstein pronunciou essas palavras após Trump utilizar um informe feito por ele para demitir o diretor do FBI James Comey, ofuscado pelas investigações sobre o suposto conluio dos membros de sua campanha com a Rússia.
Segundo o jornal, Rosenstein se lamentou por ter sido "usado" por Trump para demitir Comey e também estava preocupado pelas turbulências que a Casa Branca sob a presidência de Trump.
Supostamente, o funcionário teria sugerido invocar a 25ª emenda a Constituição americana, que oferece a possibilidade de destituir o presidente se for provado que ele é incapaz de exercer suas funções.
Para isso, teria pedido ajuda outros funcionários para registrar provas.
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