EUA pode retirar sistemas antimísseis Patriot do Oriente Médio
Washington, 26 Set 2018 (AFP) - O Pentágono se dispõe a retirar seus sistemas de defesa antimísseis Patriot de três países do Oriente Médio para "reequilibrar" suas forças no contexto da concorrência com Rússia e China, disse nesta quarta-feira um funcionário do governo americano.
De acordo com a fonte, o Pentágono retirará quatro sistemas Patriot, que incluem radares e mísseis interceptores, de Kuwait, Jordânia e Bahrein, países que têm outras capacidades de defesa aérea, motivo pelo qual eles não ficarão mais vulneráveis.
Os sistemas serão levados aos Estados Unidos "em um mês ou dois" para sua modernização, informou o funcionário, que pediu anonimato.
A retirada, revelada pelo The Wall Treet Journal, acontece em um momento de alta tensão entre Estados Unidos e Irã.
Segundo a mesma fonte, a decisão foi tomada muito antes do aumento das tensões com o Irã, que os Estados Unidos acusam de ter grandes estoques de mísseis que ameaçam os países vizinhos.
"Está vinculado a um reequilíbrio fora do Oriente Médio, e a decisão foi tomada muito antes da atual queda de braço com o Irã", afirmou.
Ao ser consultado pela imprensa acreditada no Pentágono, o secretário de Defesa, Jim Mattis, se negou a comentar o assunto.
A porta-voz do Departamento de Defesa, Rebecca Rebarich, disse que devido aos assuntos de segurança operacional "não vamos discutir os movimentos de capacidades específicas fora da área de responsabilidade do Comando Central americano".
De acordo com a fonte, o Pentágono retirará quatro sistemas Patriot, que incluem radares e mísseis interceptores, de Kuwait, Jordânia e Bahrein, países que têm outras capacidades de defesa aérea, motivo pelo qual eles não ficarão mais vulneráveis.
Os sistemas serão levados aos Estados Unidos "em um mês ou dois" para sua modernização, informou o funcionário, que pediu anonimato.
A retirada, revelada pelo The Wall Treet Journal, acontece em um momento de alta tensão entre Estados Unidos e Irã.
Segundo a mesma fonte, a decisão foi tomada muito antes do aumento das tensões com o Irã, que os Estados Unidos acusam de ter grandes estoques de mísseis que ameaçam os países vizinhos.
"Está vinculado a um reequilíbrio fora do Oriente Médio, e a decisão foi tomada muito antes da atual queda de braço com o Irã", afirmou.
Ao ser consultado pela imprensa acreditada no Pentágono, o secretário de Defesa, Jim Mattis, se negou a comentar o assunto.
A porta-voz do Departamento de Defesa, Rebecca Rebarich, disse que devido aos assuntos de segurança operacional "não vamos discutir os movimentos de capacidades específicas fora da área de responsabilidade do Comando Central americano".
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