Bolsonaro vincula permanência no Acordo de Paris à soberania da Amazônia
Rio de Janeiro, 26 Out 2018 (AFP) - Jair Bolsonaro declarou nesta quinta-feira que se for eleito presidente no próximo domingo manterá o Brasil no Acordo de Paris sobre o clima, desde que se preserve a soberania plena da Amazônia.
O capitão da reserva do Exército assinalou em entrevista coletiva no Rio de Janeiro que deveria estar escrito o compromisso de que não existe qualquer risco para a soberania da região denominada "Triplo A", que vai dos Andes ao oceano Atlântico, atravessando a Amazônia.
Uma iniciativa promovida por uma organização de defesa do meio ambiente e apoiada pelo então presidente colombiano Juan Manuel Santos propunha a criação de uma ampla zona de proteção ambiental neste território, com parques naturais, reservas indígenas e espaços com alto índice de biodiversidade.
"Eu perguntaria a vocês: nesse acordo de Paris, nós poderíamos correr o risco de abrir mão da nossa Amazônia? Vamos então botar no papel que não está em jogo o triplo A e nem a independência de nenhuma terra indígena que eu mantenho o acordo de Paris".
"Você poderia buscar essas metas não estando em acordo nenhum. Por outro lado, o que está faltando a todos vocês (jornalistas) é buscar a verdade. O que realmente está por baixo desse acordo. O que eu sei, é que o triplo A está em jogo. É uma grande área, uma grande faixa que passa pela Amazônia e vai até o Atlântico e 136 milhões de hectares estariam, não mais sob nossa jurisdição, mas sob jurisdição de outros países, como sendo ela essencial para a sobrevivência da humanidade", advertiu Bolsonaro.
Em torno de 60% da selva amazônica está situada no território brasileiro.
No início de setembro, Bolsonaro ameaçou retirar o Brasil do Acordo de Paris se a "soberania nacional" estivesse ameaçada.
O capitão da reserva do Exército assinalou em entrevista coletiva no Rio de Janeiro que deveria estar escrito o compromisso de que não existe qualquer risco para a soberania da região denominada "Triplo A", que vai dos Andes ao oceano Atlântico, atravessando a Amazônia.
Uma iniciativa promovida por uma organização de defesa do meio ambiente e apoiada pelo então presidente colombiano Juan Manuel Santos propunha a criação de uma ampla zona de proteção ambiental neste território, com parques naturais, reservas indígenas e espaços com alto índice de biodiversidade.
"Eu perguntaria a vocês: nesse acordo de Paris, nós poderíamos correr o risco de abrir mão da nossa Amazônia? Vamos então botar no papel que não está em jogo o triplo A e nem a independência de nenhuma terra indígena que eu mantenho o acordo de Paris".
"Você poderia buscar essas metas não estando em acordo nenhum. Por outro lado, o que está faltando a todos vocês (jornalistas) é buscar a verdade. O que realmente está por baixo desse acordo. O que eu sei, é que o triplo A está em jogo. É uma grande área, uma grande faixa que passa pela Amazônia e vai até o Atlântico e 136 milhões de hectares estariam, não mais sob nossa jurisdição, mas sob jurisdição de outros países, como sendo ela essencial para a sobrevivência da humanidade", advertiu Bolsonaro.
Em torno de 60% da selva amazônica está situada no território brasileiro.
No início de setembro, Bolsonaro ameaçou retirar o Brasil do Acordo de Paris se a "soberania nacional" estivesse ameaçada.
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