Líderes catalães enviados a julgamento por tentativa separatista de 2017
Madri, 25 Out 2018 (AFP) - O Supremo Tribunal espanhol enviou nesta quinta-feira a julgamento 18 líderes catalães envolvidos na tentativa separatista de outubro de 2017, entre os quais não estará o então líder regional Carles Puigdemont, atualmente na Bélgica.
Uma vez que a investigação foi concluída, o tribunal confirmou a acusação de rebelião contra nove líderes pró-independência em detenção preventiva que terão que ser julgados no início de 2019.
Entre eles estão o ex-presidente catalão Oriol Junqueras e cinco outros membros do ex-executivo de Puigdemont (Joaquim Forn, Jordi Turull, Raúl Romeva, Josep Rull e Dolors Bassa), que pode pegar até 25 anos de prisão.
O ex-presidente do parlamento regional Carme Forcadell e os ativistas Jordi Cuixart e Jordi Sánchez, líderes de duas influentes associações pró-independência, também são acusados desse crime.
Por outro lado, o ex-presidente Carles Puigdemont, protagonista da tentativa de secessão, está exilado na Bélgica, fora do alcance da justiça espanhola.
A votação de 2017 significou um momento de tensão máxima entre Barcelona e Madri, após anos de auge do separatismo nessa região de 7,5 milhões de habitantes, dividida sobre a secessão.
Um ano depois, a tensão diminuiu, especialmente após a chegada ao poder espanhol do socialista Pedro Sánchez, partidário de se buscar uma saída dialogada para a crise catalã.
av-lbx/dbh/mg/mb/cn
Uma vez que a investigação foi concluída, o tribunal confirmou a acusação de rebelião contra nove líderes pró-independência em detenção preventiva que terão que ser julgados no início de 2019.
Entre eles estão o ex-presidente catalão Oriol Junqueras e cinco outros membros do ex-executivo de Puigdemont (Joaquim Forn, Jordi Turull, Raúl Romeva, Josep Rull e Dolors Bassa), que pode pegar até 25 anos de prisão.
O ex-presidente do parlamento regional Carme Forcadell e os ativistas Jordi Cuixart e Jordi Sánchez, líderes de duas influentes associações pró-independência, também são acusados desse crime.
Por outro lado, o ex-presidente Carles Puigdemont, protagonista da tentativa de secessão, está exilado na Bélgica, fora do alcance da justiça espanhola.
A votação de 2017 significou um momento de tensão máxima entre Barcelona e Madri, após anos de auge do separatismo nessa região de 7,5 milhões de habitantes, dividida sobre a secessão.
Um ano depois, a tensão diminuiu, especialmente após a chegada ao poder espanhol do socialista Pedro Sánchez, partidário de se buscar uma saída dialogada para a crise catalã.
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