Seis palestinos morrem em incidentes na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ocupada
Gaza, Territórios palestinos, 26 Out 2018 (AFP) - Soldados israelenses mataram cinco palestinos nesta sexta-feira (26) em incidentes na Faixa de Gaza e nos territórios palestinos, enquanto um sexto morreu depois que uma granada de mão estourou acidentalmente, indicaram fontes oficiais.
Os cinco palestinos que morreram na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel tinham entre 19 e 27 anos. Eles morreram em incidentes separados, segundo o porta-voz do ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al Qodra.
Os soldados israelenses mataram a tiros três palestinos em Khan Yunes, no sul do território palestino, e um quarto em Jabaliya, no norte. O quinto morreu acidentalmente pela explosão de uma granada de mão que levava consigo em Bureij (centro), segundo testemunhas.
Paralelamente, um sexto palestino morreu por disparos dos soldados durante outros protestos que estouraram na Cisjordânia ocupada, segundo o ministério da Saúde em Ramalá.
Os militares israelenses não fizeram comentários sobre os quatro palestinos mortos em Khan Yunes e Jabaliya, mas indicaram que cerca de 10.000 manifestantes palestinos se reuniram ao longo da cerca de segurança "queimando pneus e lançando artefatos explosivos" em direção dos soldados.
Segundo um porta-voz militar as tropas israelenses "responderam utilizando meios antidistúrbios".
Desde 30 de março os palestinos da Faixa de Gaza protestam na fronteira com Israel contra o bloqueio imposto ao enclave há dez anos e pelo direito de retorno às terras que deixaram ou das quais foram expulsos após a criação do Estado de Israel em 1948.
Os soldados israelenses mataram com disparos pelo menos 213 palestinos desde que começaram as manifestações, a maioria em protestos ao longo da fronteira, outros por bombardeios de artilharia ou da aviação. Um soldado israelense morreu.
Os cinco palestinos que morreram na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel tinham entre 19 e 27 anos. Eles morreram em incidentes separados, segundo o porta-voz do ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al Qodra.
Os soldados israelenses mataram a tiros três palestinos em Khan Yunes, no sul do território palestino, e um quarto em Jabaliya, no norte. O quinto morreu acidentalmente pela explosão de uma granada de mão que levava consigo em Bureij (centro), segundo testemunhas.
Paralelamente, um sexto palestino morreu por disparos dos soldados durante outros protestos que estouraram na Cisjordânia ocupada, segundo o ministério da Saúde em Ramalá.
Os militares israelenses não fizeram comentários sobre os quatro palestinos mortos em Khan Yunes e Jabaliya, mas indicaram que cerca de 10.000 manifestantes palestinos se reuniram ao longo da cerca de segurança "queimando pneus e lançando artefatos explosivos" em direção dos soldados.
Segundo um porta-voz militar as tropas israelenses "responderam utilizando meios antidistúrbios".
Desde 30 de março os palestinos da Faixa de Gaza protestam na fronteira com Israel contra o bloqueio imposto ao enclave há dez anos e pelo direito de retorno às terras que deixaram ou das quais foram expulsos após a criação do Estado de Israel em 1948.
Os soldados israelenses mataram com disparos pelo menos 213 palestinos desde que começaram as manifestações, a maioria em protestos ao longo da fronteira, outros por bombardeios de artilharia ou da aviação. Um soldado israelense morreu.
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