Cuba promete honrar dívidas com o Brasil
Havana, 29 Out 2018 (AFP) - Cuba garantiu nesta segunda-feira (29) que pagará suas dívidas, após o Brasil notificar um atraso no pagamento de cotas por parte do país caribenho, e garantiu que a ilha está aberta aos investimentos dos Estados Unidos, apesar do bloqueio.
"Reiteramos a determinação firme de Cuba de honrar suas obrigações e agradecemos a confiança e compreensão dos que se mantêm ao nosso lado nesta circunstância", disse o ministro de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca, nesta segunda-feira.
Durante a inauguração da 36° Feira Internacional de Havana, explicou que "limitações financeiras conjunturais impediram que empresas cubanas estejam com seus pagamentos em dia com provedores".
Entre os motivos que afetam sua cadeia de pagamentos, enumerou o bloqueio aplicado pelos Estados Unidos desde 1962, além de mudanças climáticas, com secas e furacões, que impactaram o país.
Malmierca garantiu que Cuba priorizou o investimento em energia, infraestrutura, turismo, indústria e agropecuária. Além disso, a Europa, seu principal parceiro comercial, executa ambiciosos projetos hoteleiros.
Uma missão do Brasil esteve em Havana recentemente para explorar com Cuba a possibilidade de regularizar uma dívida atrasada - que chegaria a 110 milhões de dólares no fim deste ano.
A ilha pediu uma reprogramação dos pagamentos de 2018 e 2019, e o assunto está sendo avaliado por autoridades brasileiras.
Malmierca garantiu que Cuba continuará com a atualização de seu modelo econômico, que passa por uma reforma da Constituição, onde o papel do mercado em seu sistema socialista será reconhecido.
"Reiteramos a determinação firme de Cuba de honrar suas obrigações e agradecemos a confiança e compreensão dos que se mantêm ao nosso lado nesta circunstância", disse o ministro de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, Rodrigo Malmierca, nesta segunda-feira.
Durante a inauguração da 36° Feira Internacional de Havana, explicou que "limitações financeiras conjunturais impediram que empresas cubanas estejam com seus pagamentos em dia com provedores".
Entre os motivos que afetam sua cadeia de pagamentos, enumerou o bloqueio aplicado pelos Estados Unidos desde 1962, além de mudanças climáticas, com secas e furacões, que impactaram o país.
Malmierca garantiu que Cuba priorizou o investimento em energia, infraestrutura, turismo, indústria e agropecuária. Além disso, a Europa, seu principal parceiro comercial, executa ambiciosos projetos hoteleiros.
Uma missão do Brasil esteve em Havana recentemente para explorar com Cuba a possibilidade de regularizar uma dívida atrasada - que chegaria a 110 milhões de dólares no fim deste ano.
A ilha pediu uma reprogramação dos pagamentos de 2018 e 2019, e o assunto está sendo avaliado por autoridades brasileiras.
Malmierca garantiu que Cuba continuará com a atualização de seu modelo econômico, que passa por uma reforma da Constituição, onde o papel do mercado em seu sistema socialista será reconhecido.
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