Governador anuncia campanha para denunciar os homossexuais na Tanzânia
Nairóbi, 30 Out 2018 (AFP) - O governador da província de Dar es Salaam na Tanzânia lançou uma campanha anti-gay e pediu aos moradores que denunciem os homossexuais, além de prometer detenções.
"Tenho informações sobre a presença de muitos homossexuais em nossa província", que inclui a cidade de Dar es Salaam, capital econômica da Tanzânia, declarou na segunda-feira à noite o governador Paul Makonda.
"Estes homossexuais se vangloriam nas redes sociais. A partir de hoje (segunda-feira) e até domingo, apresentem seus nomes", pediu aos habitantes da província.
"Minha equipe ad hoc começará a prendê-los na próxima segunda-feira", afirmou o governador, membro do partido que governa o país, Chama cha Mapinduzi (CCM), próximo ao presidente John Magufuli, também conhecido por sua hostilidade em relação aos homossexuais.
"Eu sei que quando denuncio a homossexualidade alguns países se irritam comigo. Mas prefiro irritar estes países do que irritar Deus", disse Makonda.
O governador, cristão, considera que a homossexualidade "destrói os valores morais dos tanzanianos e de nossas duas religiões, cristã e muçulmana".
A homossexualidade é um crime na Tanzânia, com pena mínima de 30 anos e que pode ser punido até com prisão perpétua.
str-cyb/fal/jlb/me/zm/fp
"Tenho informações sobre a presença de muitos homossexuais em nossa província", que inclui a cidade de Dar es Salaam, capital econômica da Tanzânia, declarou na segunda-feira à noite o governador Paul Makonda.
"Estes homossexuais se vangloriam nas redes sociais. A partir de hoje (segunda-feira) e até domingo, apresentem seus nomes", pediu aos habitantes da província.
"Minha equipe ad hoc começará a prendê-los na próxima segunda-feira", afirmou o governador, membro do partido que governa o país, Chama cha Mapinduzi (CCM), próximo ao presidente John Magufuli, também conhecido por sua hostilidade em relação aos homossexuais.
"Eu sei que quando denuncio a homossexualidade alguns países se irritam comigo. Mas prefiro irritar estes países do que irritar Deus", disse Makonda.
O governador, cristão, considera que a homossexualidade "destrói os valores morais dos tanzanianos e de nossas duas religiões, cristã e muçulmana".
A homossexualidade é um crime na Tanzânia, com pena mínima de 30 anos e que pode ser punido até com prisão perpétua.
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