Forças apoiadas pelos EUA suspendem operações contra o Estado Islâmico
Beirute, 1 Nov 2018 (AFP) - A coalização de combatentes árabes e curdos da Síria, apoiada por Washington, anunciou nesta quarta-feira (31) a "suspensão temporária" de sua ofensiva contra o último reduto do grupo Estado Islâmico (EI) devido aos bombardeios da Turquia sobre outra frente síria.
Em um comunicado, as Forças Democráticas Sírias (FDS) chamaram de "provocações" os últimos ataques turcos no norte da Síria, enquanto seus combatentes enfrentam os extremistas no oriente desse país, onde o EI recentemente realizou um contra-ataque fatal.
No domingo, o Exército turco bombardeou posições das Unidades de Proteção do Povo (YPG) no setor de Kobanê (norte), segundo a agência de notícias oficial turca Anatólia, e quatro combatentes morreram.
As YPG constituem a espinha dorsal das FDS, coalizão apoiada pelos Estados Unidos na luta contra o EI, mas Ancara as considera uma extensão na Síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), grupo que trava um violento combate no território turco desde 1984.
Enquanto o PKK é visto como "terrorista" pelos aliados ocidentais da Turquia, as YPG não são percebidas assim.
Denunciando uma "sincronia" entre os bombardeios turcos e os contra-ataques extremistas, as FDS advertiram que a suspensão das operações contra o EI no leste pode ser longa se Ancara continuar com seus ataques.
"Essa coordenação direta entre os ataques do Exército turco e os do EI contra as nossas forças nos levou à suspensão temporária da batalha" contra "o último reduto da organização terrorista", afirmaram as FDS em comunicado.
"Se os ataques continuarem, isso levará a um suspensão prolongada da nossa operação militar", advertiram.
Em Washington, o departamento de Estado declarou estar em contato com a Turquia e as YPG visando uma "desescalada".
"Os ataques unilaterais no noroeste da Síria por parte de quem seja, especialmente se há pessoal americano presente ou nas proximidades, são uma grande preocupação para nós", declarou nesta quarta-feira o porta-voz do departamento de Estado Robert Palladino.
"A coordenação e a consulta entre Estados Unidos e Turquia sobre estas questões de segurança é a melhor estratégia".
O atrito entre Turquia e os curdos sírios reflete a complexidade da guerra que devasta a Síria desde 2011 e que já deixou mais de 360 mil mortos.
Em um comunicado, as Forças Democráticas Sírias (FDS) chamaram de "provocações" os últimos ataques turcos no norte da Síria, enquanto seus combatentes enfrentam os extremistas no oriente desse país, onde o EI recentemente realizou um contra-ataque fatal.
No domingo, o Exército turco bombardeou posições das Unidades de Proteção do Povo (YPG) no setor de Kobanê (norte), segundo a agência de notícias oficial turca Anatólia, e quatro combatentes morreram.
As YPG constituem a espinha dorsal das FDS, coalizão apoiada pelos Estados Unidos na luta contra o EI, mas Ancara as considera uma extensão na Síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), grupo que trava um violento combate no território turco desde 1984.
Enquanto o PKK é visto como "terrorista" pelos aliados ocidentais da Turquia, as YPG não são percebidas assim.
Denunciando uma "sincronia" entre os bombardeios turcos e os contra-ataques extremistas, as FDS advertiram que a suspensão das operações contra o EI no leste pode ser longa se Ancara continuar com seus ataques.
"Essa coordenação direta entre os ataques do Exército turco e os do EI contra as nossas forças nos levou à suspensão temporária da batalha" contra "o último reduto da organização terrorista", afirmaram as FDS em comunicado.
"Se os ataques continuarem, isso levará a um suspensão prolongada da nossa operação militar", advertiram.
Em Washington, o departamento de Estado declarou estar em contato com a Turquia e as YPG visando uma "desescalada".
"Os ataques unilaterais no noroeste da Síria por parte de quem seja, especialmente se há pessoal americano presente ou nas proximidades, são uma grande preocupação para nós", declarou nesta quarta-feira o porta-voz do departamento de Estado Robert Palladino.
"A coordenação e a consulta entre Estados Unidos e Turquia sobre estas questões de segurança é a melhor estratégia".
O atrito entre Turquia e os curdos sírios reflete a complexidade da guerra que devasta a Síria desde 2011 e que já deixou mais de 360 mil mortos.
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