Rei Salmán elogia o poder judicial sem citar jornalista assassinado
Riade, 19 Nov 2018 (AFP) - O rei Salmán elogiou o judiciário na Arábia Saudita nesta segunda-feira, sem mencionar diretamente a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi, um crime de impacto que prejudicou a imagem de Riad no mundo todo.
Na semana passada, o promotor público saudita não vinculou o príncipe herdeiro Mohamed bin Salman ao assassinato, ocorrido em 2 de outubro no consulado saudita em Istambul.
Mas a CIA concluiu que ele estava por trás desse assassinato, segundo o Washington Post.
"O Reino foi fundado nos princípios islâmicos de justiça e igualdade, e nos orgulhamos dos esforços do Judiciário e do Ministério Público no cumprimento das tarefas que lhes foram confiadas", disse o rei em seu discurso anual ao Conselho da Shura, uma assembléia consultiva.
O monarca de 82 anos não mencionou diretamente o assassinato de Jamal Kashoggi, que colaborava com o Washington Post.
O presidente americano, Donald Trump, absteve-se de culpar o príncipe, apesar das conclusões da CIA.
No início do caso, a Arábia Saudita mudou a versão muitas vezes sobre o que aconteceu com Khashoggi.
bur-ac/mh/feb/sr/me/cn
Na semana passada, o promotor público saudita não vinculou o príncipe herdeiro Mohamed bin Salman ao assassinato, ocorrido em 2 de outubro no consulado saudita em Istambul.
Mas a CIA concluiu que ele estava por trás desse assassinato, segundo o Washington Post.
"O Reino foi fundado nos princípios islâmicos de justiça e igualdade, e nos orgulhamos dos esforços do Judiciário e do Ministério Público no cumprimento das tarefas que lhes foram confiadas", disse o rei em seu discurso anual ao Conselho da Shura, uma assembléia consultiva.
O monarca de 82 anos não mencionou diretamente o assassinato de Jamal Kashoggi, que colaborava com o Washington Post.
O presidente americano, Donald Trump, absteve-se de culpar o príncipe, apesar das conclusões da CIA.
No início do caso, a Arábia Saudita mudou a versão muitas vezes sobre o que aconteceu com Khashoggi.
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