Trump acusa seu ex-advogado de mentir para obter redução de sentença
Washington, 29 Nov 2018 (AFP) - O presidente Donald Trump acusou nesta quinta-feira seu ex-advogado Michael Cohen de mentir para conseguir uma sentença reduzida depois que ele se confessou culpado de enganar o Congresso.
"Ele é uma pessoa fraca e o que ele está tentando alcançar é uma sentença reduzida, e é por isso que ele está mentindo sobre um projeto que todos conheciam", declarou Trump aos jornalistas na Casa Branca.
Cohen se declarou culpado nesta quinta-feira em um tribunal de Nova York por mentir ao Congresso na investigação sobre seus contatos com os russos, informou a mídia local.
Cohen, de 52 anos, compareceu para testemunhar à corte federal de Manhattan, de acordo com informações da imprensa. Na saída, ele não quis responder às perguntas dos jornalistas.
Em setembro, seu advogado disse que o ex-assessor jurídico de Trump havia fornecido "informações importantes" para a equipe de investigação do promotor especial Robert Mueller sobre o caso da interferência russa nas eleições americanas.
Cohen, que já foi um dos principais conselheiros Trump, começou a cooperar com a equipe de Mueller depois de se declarar culpado em 21 de agosto de fraude bancária e violações de finanças de campanha em um acordo separado com a promotoria de Nova York.
Mueller investiga se a campanha eleitoral de Trump em 2016 coincidiu com as tentativas russas de prejudicar sua adversária Hillary Clinton, e se Trump tentou obstruir ilegalmente a investigação.
Mas a investigação também parece chegar aos negócios de Trump, aos quais Cohen teve acesso durante seus anos como executivo líder nos negócios imobiliários do presidente em Nova York.
Cohen estava ciente dos acordos e pagamentos volumosos para duas supostas amantes de Trump, cujas revelações poderiam ter prejudicado a eleição de seu chefe em 2016.
Em agosto, Cohen se declarou culpado de acusações relacionadas a pagamentos secretos para essas mulheres, a estrela pornô Stormy Daniels e a modelo da Playboy Karen McDougal, antes da eleição.
bur-ad/yow
"Ele é uma pessoa fraca e o que ele está tentando alcançar é uma sentença reduzida, e é por isso que ele está mentindo sobre um projeto que todos conheciam", declarou Trump aos jornalistas na Casa Branca.
Cohen se declarou culpado nesta quinta-feira em um tribunal de Nova York por mentir ao Congresso na investigação sobre seus contatos com os russos, informou a mídia local.
Cohen, de 52 anos, compareceu para testemunhar à corte federal de Manhattan, de acordo com informações da imprensa. Na saída, ele não quis responder às perguntas dos jornalistas.
Em setembro, seu advogado disse que o ex-assessor jurídico de Trump havia fornecido "informações importantes" para a equipe de investigação do promotor especial Robert Mueller sobre o caso da interferência russa nas eleições americanas.
Cohen, que já foi um dos principais conselheiros Trump, começou a cooperar com a equipe de Mueller depois de se declarar culpado em 21 de agosto de fraude bancária e violações de finanças de campanha em um acordo separado com a promotoria de Nova York.
Mueller investiga se a campanha eleitoral de Trump em 2016 coincidiu com as tentativas russas de prejudicar sua adversária Hillary Clinton, e se Trump tentou obstruir ilegalmente a investigação.
Mas a investigação também parece chegar aos negócios de Trump, aos quais Cohen teve acesso durante seus anos como executivo líder nos negócios imobiliários do presidente em Nova York.
Cohen estava ciente dos acordos e pagamentos volumosos para duas supostas amantes de Trump, cujas revelações poderiam ter prejudicado a eleição de seu chefe em 2016.
Em agosto, Cohen se declarou culpado de acusações relacionadas a pagamentos secretos para essas mulheres, a estrela pornô Stormy Daniels e a modelo da Playboy Karen McDougal, antes da eleição.
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