Arábia Saudita não está em crise por causa do caso Khashoggi
Riade, 28 dez 2018 (AFP) - O caso de Jamal Khashoggi, o jornalista assassinado no consulado saudita em Istambul, não causou uma crise no país do Golfo, assegurou nesta sexta-feira o Ibrahim al Assaf, novo ministro das Relações Exteriores, em uma entrevista exclusiva à AFP.
Assaf foi nomeado ministro das Relações Exteriores na quinta-feira, no lugar de Adel al Jubeir, por ocasião de uma reforma ministerial.
"O caso de Jamal Khashoggi (...) entristeceu a todos nós", declarou à AFP Assaf, no dia depois de sua nomeação à frente da diplomacia saudita.
"Mas não atravessamos uma crise, estamos em um momento de mudança", acrescentou, em alusão às reformas econômicas e sociais promovidas pelo príncipe herdeiro Mohamed Bin Salman.
Seu antecessor, Adel Al Jubeir, defendeu o príncipe herdeiro no caso Khashoggi, que manchou a imagem do regime de Riad depois do assassinato do jornalista em 2 de outubro no consulado da Arábia Saudita em Istambul.
Riad defende que Jamal Khashoggi foi assassinado em uma operação que ocorreu "fora do domínio" das autoridades sauditas, e na qual estiveram envolvidos o chefe dos serviços secretos do país, Ahmad al Asiri, e o conselheiro da corte real, Saud al Qahtani, que foram destituídos.
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