Protestos somam mais de 40 mortos desde setembro no Haiti
Genebra, 1 Nov 2019 (AFP) - Pelo menos 42 pessoas morreram, e 86 ficaram feridas desde meados de setembro, no Haiti, país abalado por uma nova onda de protestos contra o presidente - informou a ONU nesta sexta-feira (1º), pedindo um "diálogo" entre os haitianos.
Segundo informações do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, "as forças de segurança são responsáveis por 19 mortes, enquanto o restante das vítimas foi morto por homens armados não identificados", disse a porta-voz Marta Hurtado, em uma coletiva de imprensa, em Genebra.
As manifestações contra o presidente Jovenel Moise, criticado por um setor importante da sociedade desde que chegou ao poder em fevereiro de 2017, acentuaram-se após uma escassez generalizada de combustível em todo país.
Periodicamente, são erguidas barricadas nas principais estradas e são organizadas manifestações que impedem o funcionamento regular de escolas, hospitais, estabelecimentos comerciais e administrações.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas encerrou, em meados de outubro, 15 anos de operações de paz no Haiti, seguido por uma simples missão política.
apo/gca/mab/mis/cn/tt
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