Para presidente da Colômbia, descriminalização total do aborto seria 'muito duro'
Bogotá, 19 Fev 2020 (AFP) - O presidente da Colômbia, o conservador Iván Duque, disse nesta quarta-feira (19) que a total descriminalização do aborto seria uma mudança "muito forte" e "muito duro" para seu país, onde o Tribunal Constitucional discute a opção de legalizar essa prática nos primeiros meses de gravidez,
Paralelamente, seu partido lançou a proposta de referendo contra o que chamou de "negligência no aborto".
"Respeito à vida!", pediu em sua conta no Twitter o ex-presidente e senador Álvaro Uribe, chefe do Centro Democrático e padrinho político de Duque.
O debate público sobre a interrupção da gravidez foi agitado nesta quarta-feira, com marchas a favor e contra, em antecipação à decisão a ser tomada pelos magistrados nos próximos dias sobre a extensão do direito ao aborto neste país de maioria católica e com grande influência da Igreja.
"Sou uma pessoa pró-vida, acredito na vida desde a concepção", disse Duque.
A lei na Colômbia autoriza o aborto em três casos: se a vida da mãe estiver em risco; se o feto tiver uma má-formação genética ou se a gravidez for resultado de uma ustupro.
As mulheres podem, em teoria, acessar esse procedimento a qualquer momento durante a gravidez, se alguma dessas condições for atendida, embora grupos a favor do aborto denunciem todos os tipos de obstáculos à prestação do serviço.
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