EUA inclui grupo supremacista branco na lista de terrorrismo estrangeiro pela primeira vez
Washington, 6 Abr 2020 (AFP) - Estados Unidos incluiu nesta segunda-feira (06) o grupo de extrema direita Movimento Imperial Russo em sua lista de organizações terroristas estrangeiras. É a primeira vez que aponta contra supremacistas brancos com as ferramentas que costuma usar contra os extremistas islâmicos.
O Departamento de Estado acrescentou o Movimento Imperial Russo e três de seus líderes, Stanislav Vorobiev, Denis Gariev e Nikolai Trushchalov, em sua lista de "terroristas internacionais", afirmou o coordenador de combate ao terrorismo, Nathan Sales.
Washington acusa este grupo de "fornecer treinamento paramilitar a neonazistas e supremacistas brancos" em dois centros em São Petersburgo, e de ter treinado suecos que mais tarde realizaram ataques em seu país no final de 2016 e início de 2017.
O governo americano também acredita que este grupo russo "desempenha um papel importante na tentativa de reunir europeus e americanos em uma frente comum contra aqueles que consideram seus inimigos", explicou Sales.
"Desde 2015, o mundo observa um aumento no terrorismo relacionado ao supremacismo branco", afirmou o diplomata.
"Estados Unidos não está imune a essa ameaça", acrescentou, referindo-se aos recentes ataques "direcionados a pessoas por sua raça ou religião em lugares como Pittsburgh, Poway (Califórnia) ou El Paso (Texas)".
O governo do presidente Donald Trump quer mostrar que leva a sério o perigo representado pelos grupos nacionalistas neonazistas ou brancos, inclusive em território americano, embora o próprio presidente seja frequentemente acusado de ambiguidade em relação a eles.
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