Colômbia pede ao FMI acesso a linha de crédito de US$ 11 bi por pandemia
Bogotá, 7 Abr 2020 (AFP) - A Colômbia pediu ao Fundo Monetário Internacional uma linha de crédito de 11 bilhões de dólares para enfrentar a pandemia do novo coronavírus, que causa estragos nas economias globais, informou o Ministério das Finanças nesta terça-feira.
"Atualmente, o Fundo Monetário Internacional está estudando nosso pedido de termos acesso como país a 11 bilhões de dólares do que se chama de facilidade de liquidez", disse o ministro Alberto Carrasquilla em um vídeo.
Trata-se de uma linha de crédito que a quarta economia latino-americana pode acessar para "sua boa gestão econômica", acrescentou o ministério em comunicado.
Conhecida como Linha de Precaução e Liquidez (LPL), este instrumento tem como objetivo "ajudar os países a lidar com choques adversos", de acordo com o FMI em seu site.
"O governo está convencido de que (a pandemia) é uma tempestade, um um rio caudaloso. Nós derrubamos uma ponte, temos que fazer uma ponte provisória, mas vamos chegar ao outro lado", comparou Carrasquilla.
A decisão foi anunciada um dia após o presidente Iván Duque estender o confinamento nacional até 27 de abril para interromper a expansão do COVID-19, que deixa mais de 1.700 infecções e 50 mortes no país.
O governo anunciou em 18 de março um pacote de medidas econômicas no valor de 15 bilhões de dólares para enfrentar a pandemia que inclui créditos, subsídios aos mais pobres e recursos para o sistema de saúde. O gerente do Banco Central, Juan José Echavarría, estima que o novo coronavírus "desacelerará a economia", que terá um crescimento "muito menor" do que os 3,3% calculado pelo emissor para 2020.
Além disso, as finanças colombianas foram afetadas pela queda nos preços do petróleo, que representam 9,3% da receita do Estado.
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