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EUA 'triunfará' contra pandemia, diz Trump em evento pelo fim da Segunda Guerra Mundial

7.mai.2020 - Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, na Casa Branca - Brendan Smialowski / AFP
7.mai.2020 - Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, na Casa Branca Imagem: Brendan Smialowski / AFP

08/05/2020 13h05

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lembrou nesta sexta-feira (8) a crise desencadeada pela pandemia de coronavírus antes de depositar uma coroa de flores no memorial da Segunda Guerra Mundial em Washington, dia que marca o 75º aniversário da vitória dos aliados na Europa.

Trump foi ao monumento localizado perto da Casa Branca na companhia da primeira-dama, Melania Trump, informou a assessoria de imprensa do presidente.

Em um comunicado, Trump sinalizou que "celebraria as forças da liberdade que derrotaram a tirania", rememorando o "lembrete sombrio do preço da liberdade".

Em suas palavras sobre o aniversário, cuja celebração foi reduzida devido à pandemia, Trump observou que cerca de dois milhões de americanos participaram da guerra, e 186.000 morreram.

"A maioria desses guerreiros abnegados e heroicos nunca conheceu a vida em um Estados Unidos próspero. Eles cresceram durante a Grande Depressão, quando as perspectivas econômicas para os Estados Unidos pareciam sombrias", disse Trump, no dia em que o desemprego alcançou níveis sem precedentes no país, devido à crise deflagrada pela crise mundial de saúde.

Nesta sexta-feira, "quando refletimos sobre o 75º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, lembramos que nenhum desafio é maior do que a determinação do espírito americano", acrescentou.

"Nos últimos meses, nossa nação tem enfrentado adversidades notáveis durante a pandemia de coronavírus. Mas, como já fizemos tantas vezes antes, os Estados Unidos triunfarão", concluiu.

Apesar dos laços históricos entre Europa e Estados Unidos, Trump usou sua presidência para abalar alianças estabelecidas, reclamando que os países europeus têm vantagens comerciais desleais e que a liderança de seu país no pacto militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) tem sido muito custosa.

Em novembro de 2018, o presidente americano foi severamente criticado por não ter participado, enquanto visitava a França, de uma comemoração em homenagem aos soldados americanos mortos na Primeira Guerra Mundial.

À época, a Casa Branca alegou que a chuva impossibilitou o presidente de se deslocar até o cemitério.