Diretor de hospital é preso na Jordânia após 7 mortes de covid por falta de oxigênio
Amã, 14 Mar 2021 (AFP) - O diretor e quatro funcionários de um hospital público de Salt, perto de Amã, foram detidos após a morte de sete pacientes de covid-19 em terapia intensiva por falhas no fornecimento de oxigênio, informou uma fonte judicial.
O procurador de Salt decidiu prendê-los por uma semana para ajudar na investigação e determinar as responsabilidades de cada suspeito, disse a Procuradoria-Geral de Amã em um comunicado.
Em pleno aumento de infecções de coronavírus na Jordânia, as mortes causaram comoção no país e a fúria da sociedade resultou na demissão do ministro da Saúde, Nazir Obeidat.
O rei Abdallah II, que foi ao hospital de Salt, a 30 km da capital, pediu a demissão do diretor Abdel Razak al Khachman.
Centenas de pessoas se reuniram diante do hospital durante a visita do rei para expressar seu descontentamento.
As duas câmaras do Parlamento se reuniram em caráter emergencial neste domingo para debater o ocorrido. Uma comissão de investigação foi criada, informou uma fonte parlamentar à AFP.
Neste domingo à noite, centenas de pessoas foram às ruas do centro da capital para protestar contra o toque de recolher imposto a partir das 19h00.
A Jordânia, de 10 milhões de habitantes, registra mais de 464.000 casos de coronavírus e mais de 5.200 mortes.
kt/sk/awa/mis/aa/am
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.