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Duas norte-americanas são libertadas em operação após 8 anos em cativeiro no Iêmen

Rebeldes houthis mostram suas armas na cidade de Sanaã, capital do Iêmen, em 2018 - Mohammed Huwais/AFP
Rebeldes houthis mostram suas armas na cidade de Sanaã, capital do Iêmen, em 2018 Imagem: Mohammed Huwais/AFP

Da AFP

11/03/2022 07h17Atualizada em 11/03/2022 07h35

Duas mulheres norte-americanas foram "libertadas do cativeiro" na capital do Iêmen, controlada pelos rebeldes, e estão deixando o país em uma operação conjunta entre Estados Unidos e Arábia Saudita — disseram autoridades sauditas nesta sexta-feira (11).

As duas jovens foram "maltratadas e tiveram restrições impostas a seus movimentos", depois de visitarem parentes em Sanaa, desde 2014 sob controle dos huthis, apoiados pelo Irã.

"Duas jovens mulheres americanas foram libertadas do cativeiro, retiradas e transportadas da capital do Iêmen, Sanaa, controlada pelos huthis, para a capital temporária de Aden e depois para Riade", disse o porta-voz do Ministério saudita da Defesa, Turki Al-Malki, em um comunicado.

"Durante uma visita a familiares em Sanaa, as duas cidadãs americanas foram maltratadas e foram impostas restrições à sua liberdade e movimento, e seus passaportes foram confiscados", acrescentou.

As mulheres foram transferidas para a capital saudita, Riade, onde se encontraram com autoridades americanas e fizeram exames de saúde, completa o comunicado.

País mais pobre da Península Arábica, o Iêmen está arrasado pela guerra entre os rebeldes huthis e o governo apoiado por uma coalizão internacional liderada por Riade.