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Bolívia prende mais militares após tentativa de golpe, diz ministro

17 militares e civis foram presos por suspeita de envolvimento com a tentativa de golpe realizada nesta quarta-feira (26).

O que aconteceu

Prisões foram confirmadas pelo ministro do Interior, Eduardo del Castillo, à imprensa boliviana. Ele diz que o governo está à procura de mais suspeitos e que o plano de golpe começou a ser elaborado em maio.

Castillo diz que houve participação de militares da ativa e da reserva. Entre os detidos, também está o civil identificado como Aníbal Aguilar Gómez, a quem o ministro se referiu como o "cérebro" do golpe frustrado.

O ex-general Juan Jose Zuñiga também recebeu voz de prisão e pode ser condenado a até 20 anos. Ele é investigado por levante armado contra soberania do estado, sedução de tropas e atentado contra a vida do presidente. Os crimes estão detalhados nos artigos 121, 127 e 128 do Código Penal, informou Magne, em publicação nas redes sociais.

Tentativa de golpe de Estado

Zuñiga, recebeu voz de prisão na noite da quarta-feira (26) em La Paz. Ele, que foi demitido do cargo na terça-feira (25), comandou militares bolivianos com tanques e tropas em frente à sede do governo.

À imprensa, ele pediu um "novo gabinete". Ele também falou que trocaria os ministros e prenderia Evo Morales se ele quisesse se candidatar à presidência em 2025.

Policiais militares fardados usaram escudos para fechar a sede do governo. Um blindado foi usado para arrombar as portas e bombas de efeito moral foram usadas contra manifestantes.

Nomeação de três novos chefes para as Forças Armadas. Após a prisão de Zuñiga, o presidente Luis Arce nomeou novos representantes do Alto Comando militar. Eles são José Wilson Sánchez Velásquez (Exército); Geraldo Zabala Alvarez (Força Aérea) e Renán Wilson Guardia Ramírez (chefe da "Marinha" boliviana, conhecida como Armada).

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*Com a Reuters

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