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Reino Unido anuncia mais sanções à 'imprensa oficial e propagandistas' russos

A organização Transparência Internacional identificou US$ 2 bilhões (R$ 9,8 bilhões) em propriedades no Reino Unido que pertencem a cidadãos russos acusados de delitos financeiros ou vinculados ao Kremlin - Getty Images
A organização Transparência Internacional identificou US$ 2 bilhões (R$ 9,8 bilhões) em propriedades no Reino Unido que pertencem a cidadãos russos acusados de delitos financeiros ou vinculados ao Kremlin Imagem: Getty Images

31/03/2022 10h59

O governo britânico anunciou, nesta quinta-feira (31), um novo pacote de 14 sanções dirigidas à "à imprensa estatal e a propagandistas" russos, entre eles os proprietários da RT e do Sputnik, para combater as "mentiras" do Kremlin em reação à invasão russa da Ucrânia.

"A guerra do [presidente russo Vladimir] Putin na Ucrânia é baseada em uma enxurrada de mentiras", disse a ministra britânica das Relações Exteriores, Liz Truss, em um comunicado.

"Este novo pacote de sanções está dirigido aos propagandistas desavergonhados que estão promovendo notícias e histórias falsas sobre Putin", acrescentou.

A nova lista, que se soma aos mais de 1.000 indivíduos e entidades russas e bielorrussas já sancionadas por Londres, inclui o chefe do Centro de Controle de Defesa Nacional russo, coronel-general Mikhail Mizintsev. Segundo a Chancelaria britânica, ele agora é conhecido como "o açougueiro de Mariupol" pelas ações de Moscou nesta cidade ucraniana sitiada.

Também estão na lista negativa do Reino Unido o grupo TV-Novosti, proprietário do canal de televisão RT (ex-Russia Today), e o Rosiya Segodnia, que controla a agência de notícias Sputnik.

A lista inclui ainda o diretor da Gazprom-Media, Alexander Zharov; o diretor da RT, Alexei Nikolov; o diretor da Sputnik International Broadcasting, Anton Anisimov; e Sergei Briliov, um famoso apresentador de TV na Rússia descrito por Londres como "propagandista de Putin".

Briliov, "que já viveu no Reino Unido, não poderá mais acessar nenhum de seus ativos, nem continuar seus negócios" no país, afirmou o ministério.