Ex-senador haitiano extraditado por magnicídio comparece à justiça nos EUA
Um ex-senador haitiano compareceu nesta segunda-feira (9) perante um juiz de Miami, na Flórida, após ser extraditado da Jamaica por sua suposta participação no assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moise, em julho do ano passado, informou nesta segunda-feira (9) a Procuradoria-Geral dos EUA em um comunicado.
Joseph Joel John, de 51 anos, é acusado de conspirar para cometer um homicídio e sequestro fora dos Estados Unidos e de fornecer apoio material à operação de um comando contra Moise, explicou a Procuradoria.
John será a terceira pessoa julgada em Miami pelos crimes contra a vida do presidente haitiano, morto em 7 de julho no palácio presidencial de Porto Príncipe. A justiça americana se declarou competente no caso alegando que parte do plano teria sido organizado na Flórida.
Os outros dois suspeitos detidos nos EUA são Mario Palacios, um militar colombiano de 43 anos, e Rodolphe Jaar, um empresário haitiano-chileno de 49.
Palacios, que foi extraditado do Panamá em janeiro, se declarou inocente, enquanto Jaar, extraditado da República Dominicana, ainda vai comparecer ao tribunal para a leitura de suas acusações.
Se os três forem declarados culpados, podem receber uma pena máxima de prisão perpétua.
John foi detido pela polícia jamaicana em janeiro por entrar ilegalmente na ilha com sua esposa e dois filhos e, em março, a justiça americana pediu sua extradição.
O ex-senador se encontrou com os principais suspeitos nas semanas anteriores ao magnicídio, de acordo com o comunicado da Procuradoria. Ele teria ajudado a obter veículos e armas para o atentado.
Mais de 40 pessoas já foram detidas no âmbito dessa investigação. Restam, porém, muitas dúvidas sobre os motivos do assassinato, que agravou ainda mais a situação do Haiti, um país assolado pela pobreza, a insegurança e a corrupção.
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