Topo

Esse conteúdo é antigo

Lula se reunirá com Joe Biden em 10 de fevereiro em Washington

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos EUA, Joe Biden - Carl de Souza e Mandel Ngan/AFP
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos EUA, Joe Biden Imagem: Carl de Souza e Mandel Ngan/AFP

19/01/2023 17h49Atualizada em 20/01/2023 10h52

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, se reunirá em 10 de fevereiro em Washington com o contraparte americano, Joe Biden, informou o Palácio do Planalto.

Lula, que tomou posse em 1º de janeiro, viajará em 9 de fevereiro à capital dos Estados Unidos e tem previsto deixar o país dois dias depois.

Lula, de 77 anos, inicia neste domingo seu primeiro giro internacional com viagens à Argentina e ao Uruguai. Os Estados Unidos serão o terceiro país visitado pelo petista no início de seu terceiro mandato, com o qual aspira recolocar o Brasil como protagonista no cenário global.

Na quarta-feira, Lula anunciou que conversará com Biden sobre "como ele está lidando" com a extrema-direita e o fortalecimento da democracia, após os ataques de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas urnas em outubro, contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

"Eu vou lá e vou confirmar com Biden e quero saber como ele está lidando, porque pela imprensa que eu leio, me parece que o pessoal dos republicanos está ficando mais forte, parece que o discurso radical está ficando mais forte e me parece que os democratas estão tendo um pouco de dificuldade, e vão ter eleições em dois anos", afirmou Lula em entrevista ao canal GloboNews.

Biden convidou Lula a Washington um dia depois que milhares de bolsonaristas radicais invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Os acontecimentos violentos de Brasília tiveram grande semelhança com os ataques ao Capitólio dos Estados Unidos há dois anos, protagonizados por apoiadores do então presidente Donald Trump, aliado de Bolsonaro.

Em conversa telefônica após as invasões de Brasília, "Biden expressou o apoio inabalável dos Estados Unidos à democracia do Brasil", disse a Casa Branca.

O presidente americano acrescentou que a reunião de fevereiro será uma oportunidade para "consultas profundas sobre uma ampla agenda compartilhada" de temas como mudança climática, desenvolvimento econômico, paz e segurança.