Sob risco de impasse, COP29 pede R$ 1,3 tri por ano para países mais pobres
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A presidência da COP29, que ocorre em Baku, no Azerbaijão, publicou nesta sexta, último dia de reunião, uma minuta de declaração final. O texto "decide" o aporte de R$ 250 bilhões por ano pelos países ricos nos países em desenvolvimento, "pede" a elevação desse valor para US$ 1,3 trilhão e "convida" países como a China e a Arábia Saudita a realizarem contribuições adicionais.
É a primeira vez que cifras são postas na mesa de negociação. Os negociadores agora devem se manifestar sobre a proposta, mas há profundas divisões entre as posições das nações ricas e dos países em desenvolvimento. Analistas e participantes do encontro têm expressado a preocupação de que o encontro termine sem avanços.
Derrota de Trump
Matt Gaetz, ex-deputado pela Flórida indicado por Donald Trump para o cargo de procurador-geral, decidiu "retirar seu nome" do processo de aprovação pelo Senado. Para o seu lugar, Trump indicou Pam Bondi, ex-procuradora da Flórida. Segundo o jornal New York Times, Gaez disse a aliados ter percebido que seria vetado por pelo menos quatro senadores republicanos, incluindo o líder Mitch McConnell.
Defensor incondicional de Trump, Gaetz é acusado de assédio sexual e uso de drogas. Uma investigação interna da Câmara dos Representantes sobre as alegações foi arquivada na semana passada após renúncia de Gaetz ao cargo de deputado.
Outros dois indicados por Trump para o ministério também são acusados de assédio sexual: o ex-apresentador da Fox News Pete Hegseth (Defesa) e Robert Kennedy Jr (Saúde). Hegseth nega as acusações, Kennedy diz que não se lembra.
A arma secreta da Rússia
Putin confirmou nessa quinta-feira o disparo de um novo tipo de míssil balístico hipersônico chamado "Oreshnik", em sua "configuração desnuclearizada", contra "um local do complexo militar-industrial ucraniano". Segundo Putin, o ataque foi uma resposta aos bombardeios ucranianos com mísseis de longo alcance americanos e britânicos.
Ontem, o governo da Ucrânia chegou a afirmar que o país havia sido alvo de um míssil balístico intercontinental, uma arma associada à ameaça nuclear durante a Guerra Fria, e que nunca havia sido usada em conflito até então. A afirmação, porém, foi rapidamente desmentida por fontes militares americanas que, segundo Putin, foram avisadas sobre o ataque com meia hora de antecedência.
União Europeia x Netanyahu
O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, disse que a ordem de prisão contra o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, emitida pelo Tribunal Penal Internacional, deve ser cumprida por todos os países do bloco.
"Essa decisão é vinculativa e todos os Estados-membros no estatuto do tribunal, incluindo todos os membros da União Europeia, devem implementar esta decisão do tribunal". Além de Netanyahu, o TPI ordenou a prisão do ex-ministro da Defesa de Israel, Yoal Gallant, e do chefe militar do Hamas, Mohammed Deif, que Israel diz ter matado em agosto.
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Quero receberNetanyahu classifou a decisão do TPI de "antissemita". O Hamas não comentou o pedido de prisão de Deif, mas afirmou que a decisão corrige "injustiças históricas" contra o povo palestino.
Fernández convocado a depor
A Justiça argentina convocou o ex-presidente Alberto Fernández a depor sobre as acusações de violência contra sua ex-companheira Fabiola Yañez. Segundo o juiz do caso, a investigação reuniu "elementos de convicção suficientes" para a convocação. Fernandez é suspeito de ter causado lesões à Fabiola Yáñez em pelo menos duas ocasiões. Desde então, "a violência psicológica e física teria se tornado recorrente", diz o texto.
O ex-presidente, de 65 anos, negou todas as acusações. "A verdade dos fatos é outra", sustentou por meio das redes sociais.
Uruguai vai às urnas
Os uruguaios vão às urnas no segundo turno da eleição presidencial neste domingo com a disputa entre o governistas de centro-direita, Álvaro Delgado, e o candidato de esquerda, Yamandu Orsi, tecnicamente empatada. Orsi, que liderou a apuração no primeiro-turno, tem 51,8% das intenções de voto. Delgado, 48,2%. A pesquisa do instituto CB tem margem de erro de 3,1%.
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