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China adverte EUA e Coreia do Sul a não provocar 'confronto' com a Coreia do Norte

Presidente dos EUA Joe Biden e Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul, em um jantar na Casa Branca - EVELYN HOCKSTEIN/REUTERS
Presidente dos EUA Joe Biden e Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul, em um jantar na Casa Branca Imagem: EVELYN HOCKSTEIN/REUTERS

27/04/2023 06h26

A China advertiu nesta quinta-feira (27) Estados Unidos e Coreia do Sul para que não provoquem um "confronto" com a Coreia do Norte, depois que os presidentes Joe Biden e Yoon Suk Yeol afirmaram que Pyongyang enfrentaria o "fim" de seu regime caso utiliza seu arsenal nuclear.

"Todas as partes devem enfrentar o cerne da questão da península (coreana) e ter um papel construtivo na promoção de uma solução pacífica do tema", declarou a porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning.

Ela fez um apelo para que Washington e Seul evitem "provocar tensões deliberadamente, provocar um confronto e fazer ameaças".

Reunidos em Washington, o americano Joe Biden e o sul-coreano Yoon Suk Yeol afirmaram que se a Coreia do Norte atacar a Coreia do Sul ou os Estados Unidos, a resposta seria devastadora.

As duas partes também anunciaram que o escudo de segurança americano para a Coreia do Sul será reforçado diante dos testes de mísseis da Coreia do Norte, país que possui armas nucleares.

O governo chinês condenou nesta quinta-feira a declaração ao afirmar que Washington "ignora a segurança regional e insiste em explorar o tema da península para criar tensão".

"O que os Estados Unidos fazem (...) provoca confronto entre os dois lados, abala o regime de não proliferação nuclear e os interesses estratégicos de outros países", acrescentou Mao.

A porta-voz chinesa destacou que as ações americanas "agravam as tensões na península, minam a paz e a estabilidade regionais e são contrárias à meta de desnuclearização da península".