Acusações de abuso sexual contra o falecido abade Pierre prescrevem na França e não serão investigadas

As denúncias de agressão sexual contra o falecido abade Pierre, um ícone na França por sua luta contra a pobreza, prescreveram e não podem ser investigadas, informou a Procuradoria de Paris nesta terça-feira (4).

O midiático Pierre, cujo nome verdadeiro era Henri Grouès e que morreu em 2007, estava sob investigação desde o final de janeiro por 33 acusações de violência sexual.

Com sua inconfundível capa e boina, o religioso católico tornou-se membro do Parlamento e foi por muito tempo a personalidade favorita dos franceses.

Após as denúncias, a Fundação Abbé Pierre, que ele criou com seus colaboradores próximos em 1987, mudou oficialmente seu nome em 25 de janeiro para "Fundação para Moradia e Desfavorecidos".

Essas acusações de agressão sexual e estupro foram reveladas em três relatórios diferentes publicados desde julho de 2024 pelo gabinete Egaé, contratado pelo movimento Emaús e pela Fundação Abbé Pierre para esclarecer as ações do religioso.

Os eventos relatados datam de um período entre as décadas de 1950 e 2000.

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© Agence France-Presse

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