Coquetel letal ronda gestão Lula: carestia, corrupção e opacidade
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O governo acorrentou-se a uma agenda corrosiva. É composta por uma tríade letal: carestia, corrupção e opacidade. A ralação do Planalto para reaver popularidade esbarra nesse coquetel venenoso. Lula flerta com a autocombustão ao jogar a inflação dos alimentos no colo das vítimas: "Se está caro, não compre". Mas nem tudo pode ser atribuído a Lula. Ele tem a ajuda do PT e até de Janja.
O ministério que cuida do Bolsa Família está pendurado de ponta-cabeça nas manchetes. Meteu-se num caso que envolve dois contratos com ONGs de São Paulo. Foram revelados pelo Globo. Um, orçado em R$ 5,6 milhões, deveria fornecer comida a quem passa fome. Outro, avaliado em R$ 5,2 milhões, levaria cursos de capacitação a quem rala por um emprego. A Polícia Federal foi acionada para apurar indícios de malversação das verbas.
O caso é 100% feito de PT. Numa ponta está o chefe do ministério, o petista Wellington Dias. Noutra, estão entidades ligadas a parlamentares petistas da notória família Tatto, com representantes na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa de São Paulo. O PT nada aprendeu com as lições do passado. O naco do eleitorado que vota com um viés antipetista nada esqueceu.
Junto com a inflação e a suspeita de corrupção, veio a opacidade. O Ministério Público instaurou inquérito para investigar a recusa do governo em fornecer dados requisitados com base na Lei de Acesso à Informação. A apuração inclui detalhes tóxicos —das despesas com a alimentação do Alvorada ao número de servidores mobilizados para assessorar a primeira-dama Janja. Na campanha, Lula prometeu revelar por que Bolsonaro "esconde tanta coisa" sob o sigilo de 100 anos. Eleito, aderiu ao esconde-esconde. Esquece que será o alvo em 2026.
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