TSE amplia programa de trabalho para presos na Justiça Eleitoral
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, lançou hoje (24) a ampliação de um programa para oferecer postos de trabalho temporários na Justiça Eleitoral a egressos do sistema penitenciário. De acordo com o tribunal, o projeto chamado "Começar de Novo", iniciado em 2008, quando Mendes presidiu o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pretende capacitar presos em todo o país, com objetivo de reinserí-los na sociedade e evitar a reincidência de crimes. Atualmente, o TSE conta com dois egressos que trabalham no tribunal, por meio de um convênio com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap). Mais 13 vagas ainda serão disponibilizadas para presos do regime aberto e semiaberto que estejam aptos a trabalhar. Eles terão direito à remissão de um dia na pena para cada três dias trabalhados. De acordo com o ministro Gilmar Mendes, a criação do projeto na Justiça Eleitoral tem objetivo de chamar atenção para a necessidade de melhorar a reinserção dos presos e evitar a reincidência de crimes. "Temos poucos programas e uma das maiores taxas de reincidência do mundo. Se essas estatísticas forem confiáveis, temos um reincidência de 70% ou 80%. Portanto, indica quase um fracasso do modelo prisional que adotamos. Por isso, é preciso focar na reinserção", disse o ministro. "No Brasil, prende-se muito e prende-se mal", diz o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que vai apoiar ampliação do projeto Durante a cerimônia, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, defendeu o projeto e disse que colocará o ministério à disposição da Mendes para auxiliá-lo e estender o programa.
"Precisamos largar uma ideia velha de que a única forma de combate à criminalidade é a prisão. a pena privativa de liberdade. No Brasil, prende-se muito e prende-se mal. isso é um dos pontos importantíssimos que devem ser revistos", disse Moraes. Além da redução de pena, os reeducandos recebem ajuda de custo e são submetidos a avaliações de desempenho nas quais devem obter 80% de aprovação, de acordo com os critérios da seção em que trabalham.
"Precisamos largar uma ideia velha de que a única forma de combate à criminalidade é a prisão. a pena privativa de liberdade. No Brasil, prende-se muito e prende-se mal. isso é um dos pontos importantíssimos que devem ser revistos", disse Moraes. Além da redução de pena, os reeducandos recebem ajuda de custo e são submetidos a avaliações de desempenho nas quais devem obter 80% de aprovação, de acordo com os critérios da seção em que trabalham.
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