Presidência da Câmara tem 14 candidatos confirmados
Em mais um dia de intensas negociações em torno da sucessão do comando da Câmara dos Deputados após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mais cinco parlamentares oficializaram hoje (12) suas candidaturas à presidência da Casa. Com isso, são 14 os nomes na disputa. O cenário ainda pode sofrer alterações, visto que o prazo para novas candidaturas encerra-se amanhã (13) ao meio dia. Ao longo do dia, vários partidos fizeram reuniões para definir estratégias para a eleição desta quarta-feira. Maior bancada da Casa, o PMDB definiu hoje que o ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff, Marcelo Castro (PI) será o candidato oficial da legenda. Apesar da decisão do partido, o deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), no entanto, ainda se mantém na disputa . Segunda maior bancada, o PT passou o dia todo em reuniões mas não anunciou apoio formal a nenhum candidato. Assim como o PSDB, que conversou com alguns candidatos, mas não declarou apoio a nenhum deles. Além dos peemedebistas Castro e Ramalho, também estão na disputa os deputados Evair Viera de Melo (PV-ES), Beto Mansur (PRB-SP), Esperidião Amin (PP-SC), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Miro Teixeira (Rede-RJ), que formalizaram as candidaturas hoje. Já haviam se candidatado a deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), única candidatura de oposição, Rogério Rosso (PSD-DF); Giacobo (PR-PR), 2º vice-presidente da Câmara; Cristiane Brasil (PTB-RJ), filha do delator do mensalão, o ex-deputado federal Roberto Jefferson; Fausto Pinato (PP-SP); Carlos Gaguim (PTN-TO) e Carlos Manato (SD-ES). Heráclito Fortes (PSB-PI), que na semana passada havia se candidatado, abriu mão da disputa hoje. Aliados do presidente interino, Michel Temer, são maioria entre os concorrentes. O chamado "centrão", bloco formado idealizado pelo ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tem a maioria das candidaturas. A eleição para o mandato tempão da presidência da Câmara dos Deputados está marcada para as 16h desta quarta-feira. O vencedor ficará no cargo até fevereiro de 2017 e não poderá concorrer à reeleição.
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