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Brasil termina Universíade em 28º lugar no quadro de medalhas

Vinicius Lisboa* - Repórter da Agência Brasil

30/08/2017 06h36

Brasileiros desfilam na abertura da Universíade de TaipeiDivulgação/Fellipe Chagel/CBDU Com dois ouros, quatro pratas e seis bronzes, o Brasil terminou a Universíade em 28º lugar no quadro geral de medalhas. O país competiu em Taipei com a maior delegação de sua história, de 180 atletas, e teve a maior parte das conquistas no judô, esporte em que foram garantidas sete das 12 medalhas brasileiras. O Brasil levou 19 atletas olímpicos para a Universíade e disputou medalhas em 14 modalidades. O último pódio foi o ouro no futebol feminino, conquistado na prorrogação da final contra o Japão. As brasileiras venceram por um a zero, com gol marcado por Diany. Na Universíade de 2017, o Brasil buscava reduzir a distância para o top 10 no quadro geral, porém perdeu colocações em relação à competição de 2015, quando ficou em 23º. Apesar disso, o número de medalhas aumentou de oito para 12, com a manutenção da marca de duas medalhas de ouro e o incremento de duas pratas e dois bronzes. Além do futebol, os pódios brasileiros se concentram em três esportes: natação, taekwondo e judô. A judoca Bárbara Timo conquistou o ouro na categoria até 70kg. Gabriela Chibana (-48kg) e Eleudis Valentim (-52kg) foram prata. A equipe masculina levou para casa o bronze, assim como Vinicius Panini (-81kg), Ruan Isquierdo (absoluta) e Tamires Crude (-57kg). No taekwondo, Maicon Andrade chegou à final da categoria mais de 87kg, mas sofreu uma lesão e recebeu recomendação médica para não disputar a última luta. Por isso, ficou com a prata. Na natação, Henrique Martins ficou em terceiro lugar nos 50 e nos 100 metros borboleta, e Ítalo Manzine subiu ao segundo lugar do pódio por seu tempo nos 50 metros livre. O resultado brasileiro foi o melhor entre os países sul-americanos, mas ficou atrás do México, que chegou à 13ª colocação com seis ouros, e da República Dominicana, que ficou em 18º lugar, com quatro. Taipei Chinesa em terceiro A delegação anfitriã da Universíade de 2017 superou as próprias expectativas e terminou a competição com o terceiro lugar no quadro geral de medalhas. Segundo o ministro da Educação de Taiwan, Pan Wen-chung, a meta era conquistar 11 medalhas de ouro, e Taipei Chinesa chegou a 26 com as conquistas do badminton na noite de ontem (29). A delegação que reúne os atletas de Taiwan competiu com 371 participantes na Universíade e conquistou 90 medalhas no total. O resultado motivou a organização de uma "Parada dos Heróis", marcada para a tarde de hoje (30), antes da cerimônia de encerramento. A maior parte das medalhas de ouro conquistadas por Taipei veio da patinação (10),  do badminton (5), do tênis (4) e do bilhar (4). No levantamento de peso e no atletismo, os taiwaneses conquistaram mais duas medalhas, incluindo os 100 metros rasos masculino. Uma medalha de ouro veio do wushu, uma da demonstração do taekwondo e outra na disputa masculina do cavalo com alças, na ginástica artística. Em 2015, a delegação asiática havia conquistado seis ouros na Universíade de Gwangju, na Coreia do Sul, o que resultou na classificação de 10º lugar no quadro de medalhas. Taipei Chinesa ou Chinês (Chinese Taipei)  é o nome usado pela delegação de Taiwan para participar de competições esportivas internacionais. Taiwan reivindica reconhecimento internacional como país independente da China, mas Pequim considera a ilha parte de seu território. Quadro geral O Japão foi o país que liderou o quadro geral, com 37 ouros e 101 medalhas no total. O país levou para a ilha vizinha uma delegação de 336 atletas. Em segundo lugar ficou a Coreia do Sul, que teve 30 ouros e 82 pódios. Os sul-coreanos inscreveram 318 competidores na disputa por medalhas nas 21 modalidades esportivas. Os Estados Unidos levaram a segunda maior delegação, com 348 atletas, e conquistaram 16 ouros. Os russos foram à competição com 347, que garantiram 25 ouros. *O repórter viajou a convite da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU)