Combate à violência domina debate eleitoral no México
A menos de dois meses das eleições no México, os cinco candidatos que disputam a Presidência da República detalharam seus planos de governo sobre segurança pública, em especial o combate à violência e o fortalecimento do atual sistema de segurança. Segundo dados do governo, de janeiro a abril deste ano, 2.720 pessoas foram assassinadas no país, registrando média de 90 homicídios por dia. No ano passado, a média foi de 79 mortes violentas diárias. No último domingo (20) a segurança pública foi o principal assunto abordado no segundo debate televisionado entre os candidatos à presidência. No programa, os candidatos foram instados a detalhar seus planos para conter a violência no país, num momento em que a média de assassinados por dia bateu recorde no país. Dados das autoridades federais informam que houve 80 políticos assassinatos desde setembro de 2017 e 180 agressões a funcionários. Segundo a consultora Etellekt, os assassinatos e agressões no México aumentaram 61% em maio em comparação com o mesmo período de 2017. Os crimes têm características semelhantes, como sinais de armas de fogo, tortura e violência extrema. Andrés López Obrador, 64 anos, é o favorito nas pesquisas de intenção de votos, seguido por Ricardo Anaya Cortés, 39 anos. Também estão na disputa José Antonio Meade Kuribreña, 49 anos, ligado ao atual presidente Peña Nieto e Margarita Ester Zavala Gómez del Campo, 50 anos, mulher do ex-presidente mexicano Felipe Calderón. Disputam o cargo de presidente ainda, Jaime Heliodoro Rodríguez Calderón, "El Bronco", 69 anos. O primeiro turno das eleições presidenciais mexicanas será em 1º de julho. *Com informações da Telesur, agência pública de notícias da Venezuela.
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