Amoêdo defende fim da troca de cargos por apoio no Congresso
O candidato à Presidência pelo Novo, João Amoêdo, defendeu hoje (19) que seja feito um esforço para acabar a troca de apoio parlamentar por cargos no governo. "A primeira coisa é deixar de lado esse toma lá dá cá, o fisiologismo. E isso já começa durante a própria campanha. Quando alguns partidos estão fazendo alianças com partidos e figuras totalmente diferentes do ponto de vista ideológico, do ponto de vista de propostas, eles vão ter que pagar essa conta quando forem eleitos: um ministério para um, uma estatal para outro. Você já entra com a sua atuação muito limitada", disse o candidato, ao participar da sabatina promovida pela revista Veja. A revista convidou todos os candidatos com mais de 2% de intenções de votos na última pesquisa do Instituto Datafolha para participar da discussão. Ciro Gomes, do PDT, recusou o convite. Fernando Haddad, do PT, informou hoje que tinha incompatibilidade de agenda e o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, não obteve liberação dos médicos para participar por videoconferência. Amoêdo disse ainda que é importante cortar os privilégios dos ocupantes de cargos públicos e que o presidente deve ser um exemplo disso. "Ao chegar no governo, cortar custos e privilégios. Não nomear ministros que são investigados. Nomear gente séria e competente. Você tem que dar, como presidente da República, o tom que a negociação existirá, mas em outro modelo", ressaltou.
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